A vida é uma dádiva de Deus, um esplendor! E nós, seres humanos, em nossa ânsia por conquistas e fragilizados pelas sombras, muitas vezes permitimos que palavras surjam de nós como lâminas — afiadas, impensadas, capazes de ferir a própria alma.
A língua, quando usada para julgar ou espalhar maledicência, corta com a dor da injustiça. Fere o coração, dilacera o espírito. Suas feridas não se limitam ao tempo humano — alcançam o tempo de Deus.
Conduza suas palavras sempre em favor da vida, nunca da morte — essa deusa vazia dos sentimentos estéreis. Não permita que o apego ao material destrua o que há de mais valioso em você. A palavra pode erguer... e também pode derrubar.
Você, que se sente à beira do caminho, sem esperança, não se desespere. Você é forte. Talvez ainda não saiba, mas é imensamente forte. Deus, o Todo-Poderoso, está ao nosso lado. Ele é o criador de todos os seres vivos do universo.
A cada minuto, alguém perde uma oportunidade, uma nova chance de recomeçar. Não percamos nosso tempo com futilidades. É tempo de erguer, com todas as forças que habitam em nós, a bandeira da harmonia, da concórdia, da razão, da paixão, da compreensão — e, acima de tudo, a bandeira do amor, que é Deus.
Dele vem a paz. Para o mundo e para nossas vidas.
Não sejamos como a navalha que fere quando mal conduzida. Sejamos como a flor, que espalha seu perfume onde quer que esteja.
Carregue sempre em seu coração o esplendor da luz — para que ele ilumine sua vida e tudo ao seu redor.