A Prefeitura de Anápolis prorrogou por três meses o contrato emergencial com a Organização Social (OS) Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) para gestão da UPA Alair Mafra de Andrade, na Vila Esperança. O valor será de R$ 8,977 milhões pelos 90 dias. O vínculo vai até 15 de setembro.
A HMTJ também firmou um contrato emergencial para gerir o Hospital Municipal Georges Hajjar, no Residencial Leblon, que ainda não foi inaugurado. A OS mineira substituiu o INDSH na gestão da UPA depois de uma ação midiática e roteirizada pelo prefeito Márcio Corrêa (PL) para romper o contrato com a anterior.
Discurso x realidade
Até assumir o mandato, Corrêa era extremamente crítico ao modelo de OSs, sobretudo as contratadas sem licitação. Já na cadeira, o prefeito não só manteve o modelo, mas repetiu as contratações emergenciais para atenção básica, Alfredo Abrahão, Georges Hajjar e UPA Alair Mafra.
A coisa tá feia
Depois de o Painel DM mostrar que faltava papel higiênico no Ginásio Internacional Newton de Faria para a fase final dos Jogos Abertos de Anápolis, reclamações se avolumaram para a carência de insumos em toda a estrutura da Prefeitura. Segundo relatos, também há falta no Centro Administrativo e até mesmo o tradicional cafezinho não existe mais.
E o cartão corporativo?
Aprovado em abril, o cartão corporativo serviria, segundo a base do prefeito, exatamente para pequenas despesas, como a compra de rolos de papel higiênico e outros insumos de uso básico para o cotidiano da administração. Até hoje, vale ressaltar, não há prestação de contas sobre utilização do mecanismo.
Avaliação
Ao Painel DM, Rubens Otoni classificou como “muito aquém da expectativa” o primeiro semestre da gestão de Márcio Corrêa. Ressaltou a inexperiência do político na administração pública e lembrou que é preciso ter parceiros para gerir uma cidade como Anápolis.
Pressão de Rubens Otoni fez andarem processos para obras do PAC em Anápolis
O acompanhamento mais próximo do deputado federal Rubens Otoni (PT) fez caminharem os processos de licitação das obras destinadas a Anápolis pelo governo federal via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A cidade foi contemplada no ano passado, mas ainda não havia dado andamento aos procedimentos.
São mais de R$ 50 milhões em obras, com duas Unidades Básicas de Saúde (Jd. das Américas e Vila Esperança), uma Policlínica (Adriana Parque), escola de tempo integral (Residencial Ander) e um Cmei (Jd. Primavera).