Depois da pressão do PL, o prefeito Márcio Corrêa ficou inclinado a acatar indicação do partido para a Secretaria de Comunicação. O nome é do jornalista Tony Carlo Coelho, que trabalhou por anos com o governador Ronaldo Caiado (UB), mas hoje é ligado ao senador Wilder Morais (PL). O profissional, inclusive, atuou na campanha de Fred Rodrigues em Goiânia.
O outro nome – que já estava acertado – era de Paulo Bittencourt, que fora indicado pelo grupo do vice-governador Daniel Vilela (MDB). O jornalista, inclusive, assinaria a campanha do agasalho produzida pela Prefeitura.
Para breve
Ao Jornal Opção, Corrêa disse que nesta semana deve ser anunciado o novo titular da pasta, que está sem um nome há mais de um mês. O antigo secretário de Comunicação, Luís Gustavo Souza Rocha, é um dos acusados pela polícia de se esconder por trás do perfil Anápolis na Roda para promover ataques.
Interinidade
O prefeito também dá sinais de que quer resolver o problema da interinidade na Agência Reguladora do Município (ARM). Desde o fim do mandato de Robson Torres, há três meses, a controladora Camila Leite acumula a CGM com a ARM e tem se queixado da dupla função. Outro presidente deve ser indicado.
Presença
A deputada federal Silvye Alves (UB) esteve em Anápolis na sexta-feira (20) para lançamento da Casa da Juventude, projeto apoiado por ela e que vai atender jovens com cursos profissionalizantes e oferecer um aparato de proteção social. Na cidade, ela é parceira de Samuel Mendes (PSD), que tem projeto para deputado estadual em 2026.
Briga por espaço
Anápolis é um território desejado por pretensos candidatos a deputado federal. Além de Silvye, o vereador por Goiânia, Vitor Hugo (PL), que viabilizou a filiação de Márcio Corrêa ao PL, sonha com a benção do prefeito no projeto para voltar a Brasília. No grupo político local, pode existir ainda candidaturas como a de Andreia Rezende (Avante).
Fracasso de público em homenagem a Bolsonaro cai na conta de Márcio Corrêa
O baixo público na homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Anápolis acendeu o sinal de alerta em lideranças do PL. Muitos já questionavam a capacidade de mobilização do prefeito, mas jamais imaginariam um teatro com tantos espaços para esperar Bolsonaro.
No palco do evento, no Teatro São Francisco, houve faces de constrangimento. O cancelamento da visita por motivo de saúde acabou por abafar o vexame de público.