Política PROJEÇÃO

Retroativo de servidores deve ser pago em junho, diz líder do prefeito

Vereador Jean Carlos estima que pagamento do reajuste de 4,83% relativo a janeiro cairá na folha deste mês

12/06/2025 17h00
Por: Rafael Tomazeti
Foto: Lucivan Machado
Foto: Lucivan Machado

O vereador Jean Carlos (PL), líder do prefeito Márcio Corrêa (PL) na Câmara Municipal, projeta que o pagamento do reajuste retroativo ao mês de janeiro cairá na conta dos servidores públicos municipais na folha de junho. A lei que concedeu o aumento – no nível da inflação - foi aprovada a tempo para a folha de fevereiro, mas a data base para o primeiro mês do ano ficou em aberto. 

Desde então, o executivo não deu um retorno oficial ao Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos do Município de Anápolis (SindiAnápolis). Nesta semana, a entidade enviou um ofício ao prefeito e a Jean Carlos para pedir um posicionamento. O vereador diz que ainda aguarda um parecer definitivo do Centro Administrativo, mas tudo caminha para que o retroativo seja pago em junho. 

“Há previsão de liquidar esse retroativo agora. Ainda não obtive a confirmação, mas é uma possibilidade grande de que isso ocorra no mês de junho”, afirmou nesta quinta-feira (12), em entrevista ao Painel DM. 

De acordo com ele, embora a previsão de arrecadação do executivo com IPTU e ITU não tenha se concretizado, ela foi “razoável” e, portanto, “dá condição de poder liquidar o retroativo”. 

A partir do segundo semestre, segundo Jean Carlos, será possível retomar o diálogo para a recomposição de valores que ficaram de outros anos. O pleito do sindicato era de 15,22%. Com a concessão de 4,83%, ainda há 10,39% para serem acertados. 

“Em agosto, como foi acordado, conversarmos novamente com o sindicato a respeito das pautas reprimidas e da diferença pendente da gestão interior”, apontou Jean Carlos. 

Além do retroativo dos servidores da centralizada, a Prefeitura ainda deve o pagamento do Piso Nacional do Magistério referente a janeiro aos professores, uma vez que a aprovação na Câmara veio, também, apenas no fim de fevereiro. O percentual é de 6,27%.

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