Política OBRA PARADA

Wederson Lopes diz que prefeito buscará recursos para terminar ponte estaiada

Segundo o vereador, o prefeito prometeu viabilizar conclusão da obra com apoio do governo estadual e federal

03/06/2025 20h00
Por: Emilly Viana
Foto: Bruno Velasco
Foto: Bruno Velasco

O vereador Wederson Lopes (União Brasil) afirmou nesta terça-feira (3) que o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), assumiu o compromisso de buscar recursos para concluir a ponte estaiada entre o Morumbi e o Polocentro, mas que a obra não é prioridade neste momento. A afirmação foi feita durante entrevista ao programa Painel DM, em que Wederson relatou conversas com o chefe do Executivo sobre o futuro do projeto.

“Eu fui conversar com o prefeito Márcio Corrêa sobre essa obra. Ele falou que não tem dinheiro em caixa para concluir, mas disse que tem interesse em terminar. Vai buscar recurso, inclusive junto ao governo do estado, junto ao governo federal, mas não é prioridade agora no governo dele”, disse o vereador.

Wederson acompanha a discussão sobre a ponte desde 2013, quando iniciou o primeiro mandato na Câmara Municipal. Para o parlamentar, o projeto idealizado na gestão de Roberto Naves (Republicanos) vai além de uma simples ligação viária. 

“É uma passagem importante, é uma obra importante. Eu acho que o prefeito Roberto pensou grande, e estou de acordo com ele. Tem que pensar grande. Além de segurança, vai trazer um ponto turístico, vai trazer economia, vai movimentar a cidade, vira um cartão postal”, declarou.

Wederson reconheceu que a ponte não é prioridade para a gestão atual, mas reforçou que a obra precisa ser concluída para evitar desperdício de recursos. “O que não pode acontecer é você abandonar, porque é dinheiro público. Não é prioridade agora, mas que chegue o momento em que aquela obra seja concluída”, frisou.

As obras da ponte estaiada começaram em dezembro de 2023 e estão cerca de 40% concluídas. O projeto, estimado em R$ 125 milhões, foi financiado, mas, segundo a Prefeitura, os recursos já foram utilizados pela gestão anterior e não há disponibilidade financeira para seguir com a execução.

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