Frio chega a Anápolis e acende alerta para doenças respiratórias

A queda nas temperaturas em Anápolis já começa a ser sentida e, com ela, aumenta a preocupação com as doenças respiratórias, que tendem a se agravar nos meses mais frios do ano. De acordo com o médico Carlos Alberto Reyes Medina, esse é um momento crítico para a população, especialmente para quem convive com doenças crônicas como a asma.

 “A asma é caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, o que leva a episódios de falta de ar, chiado no peito e tosse. O tratamento adequado e contínuo é essencial para o controle da doença e a prevenção de crises”, alerta o especialista. Segundo ele, é fundamental que os pacientes sigam corretamente o plano terapêutico prescrito pelo médico e mantenham hábitos que favoreçam a saúde respiratória, como manter os ambientes arejados, evitar contato com poeira e poluição, e manter a hidratação em dia.

Além da asma, outras doenças respiratórias ganham força com o avanço do frio na cidade, como gripe, resfriado, rinite e sinusite. O médico explica que, embora tenham causas distintas, essas enfermidades compartilham sintomas que podem se agravar nesta época do ano, em especial quando há exposição prolongada ao ar seco, à poluição e a ambientes fechados. “Manter a vacinação em dia, sobretudo contra gripe e pneumonia, é uma medida preventiva essencial. A orientação médica é indispensável para garantir um diagnóstico preciso e o tratamento mais adequado para cada quadro clínico”, completa.

Esse alerta local se confirma também em nível nacional. Dados de uma pesquisa realizada pela Planisa, empresa especializada em gestão hospitalar, apontam que as internações por doenças respiratórias aumentaram 27,6% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento foi feito em 27 hospitais públicos e filantrópicos do país.
 
Em Anápolis, onde as manhãs já estão mais geladas, o cuidado redobrado pode fazer toda a diferença para atravessar a estação com mais saúde e segurança. Para quem apresenta sintomas persistentes ou agravamento de condições respiratórias, a recomendação é clara: procure orientação médica e adote medidas preventivas desde já.