O Sindicato Rural de Anápolis contratou a empresa Leko Produções e Eventos, de Goiânia, para organizar a Pecuária de 2025, que ocorrerá em julho. Há mais de uma década a Nobel Eventos, do empresário anapolino Werlan Moura, era a responsável pela festa.
No entanto, fontes ligadas ao sindicato e à empresa relataram que houve um pedido do prefeito Márcio Corrêa (PL) para que houvesse a substituição. A Nobel Eventos era parceira do Arraiana, o que pesou na decisão do chefe do executivo municipal.
Efeito colateral
Alguns dos cantores sertanejos procurados para tocar na Pecuária declinaram o convite pela boa relação com Werlan Moura, um dos principais empresários do ramo no país. Uma das duplas é, por exemplo, Bruno & Marrone, que seria a atração de uma das noites.
Contemplada
Depois de decidir retirar sua assinatura do pedido de instauração da CEI para investigar ataques virtuais que eram realizados pelo perfil Anápolis na Roda a vereadora Thaís Souza (Republicanos) ganhou 12 cargos na administração. Para a retirada, ela alegou ‘questão familiar’, ao citar a amizade do sobrinho com um dos filhos de Corrêa.
Duas semanas 1
Desde a exoneração de Denilson Boaventura – há duas semanas - a Câmara está sem diretor de Comunicação. Quem tem chefiado a condução dos trabalhos do setor é a jornalista Narelly Batista, chefe de TV e Redes Sociais do poder legislativo.
Duas semanas 2
A Secretaria Municipal de Comunicação completa hoje duas semanas sem titular. Desde a exoneração de Luís Gustavo Souza Rocha, preso pela polícia, não foi nomeado substituto. À coluna, servidores da administração revelam que, mesmo sem o cargo, Rocha tem atuado a distância e segue como chefe da Secom.
Semana promete ser quente na Câmara com investigação contra Corrêa
A semana deve ter muitos embates entre situação e oposição na Câmara Municipal. Estas serão as três primeiras sessões ordinárias desde a divulgação de que o prefeito Márcio Corrêa coordenaria um grupo de ataques nas redes sociais.
Opositores prometem levar o assunto à tribuna e cobrar vereadores que retiraram seus nomes do pedido de CEI, como Thaís Souza, João da Luz (Cidadania) e, sobretudo, Suender Silva (PL). A situação deve rebater minimizando a investigação policial, linha adotada desde o início do escândalo, e citando pedidos de CEI na gestão passada.