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Com viagem, Corrêa tenta ganhar tempo e fugir de pressão pós-operação

23 de maio de 2025

23/05/2025 08h00
Por: Redação

A viagem do prefeito Márcio Corrêa (PL) a Estônia, Finlândia e Singapura tem como pano de fundo o desejo de se manter distante do calor dos bastidores políticos da última semana. Depois da deflagração da Operação Máscara Digital, ele não fez agendas públicas e reduziu as movimentações.

Como a coluna tem mostrado, no núcleo interno há muito temor do caminho que a investigação pode tomar. Por isso, uma declaração agora não é o que Corrêa deseja, justamente para não cair em contradição no futuro. Mostrar proximidade com Daniel Vilela (MDB) é outro objetivo.

Sem perspectiva

As agendas na Escandinávia e em Singapura não devem trazer dividendos ao município. Na Europa, o foco da missão liderada pelo vice-governador Daniel Vilela é a governança digital, além de conceitos de cidades inteligentes. No país asiático, o intercâmbio será de segurança pública.

Caso de polícia

Márcio Corrêa registrou boletim de ocorrência contra o advogado da empresa Aurora EADI, que relatou, em entrevista ao Painel DM, que uma pessoa que afirmou ser intermediária do prefeito pediu propina de R$ 7milhões para liberar o alvará que permite à companhia funcionar.

Reação

Depois de quase cinco meses no silêncio, Corrêa decidiu mostrar o Hospital Municipal Georges Hajjar em vídeo. Disse que há problemas estruturais, inclusive no telhado, e afirmou que planejou a resolução deles nestes meses. O prefeito tem sido muito pressionado para colocar para funcionar a unidade.

De olho

O PL anapolino acompanha com cautela a briga deflagrada na estadual a partir do ataque de Gustavo Gayer a Vitor Hugo. O presidente municipal da legenda, o ex-vereador Hélio Araújo é do grupo de Wilder Morais, ligado a Gayer, enquanto Corrêa chegou ao partido pelas mãos de Vitor Hugo. O clima quente precisou ser apaziguado por Bolsonaro.

Nome de Roberto Naves ganha força para assumir Goiás Turismo

O nome do ex-prefeito Roberto Naves (Republicanos) ganhou força para assumir a Goiás Turismo, hoje presidida por Fabrício Amaral. A expectativa é de que a nomeação se dê em breve. Na pasta, poderia rodar cidades do estado, o que seria um ponto a favor à candidatura a federal no ano que vem.

Naves chegou a ser cotado para presidir a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), que deve permanecer com Francisco Júnior.

 

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