Política OPÇÃO PARTIDÁRIA

“Não vou mudar de partido para ganhar eleição”, diz Gomide

Deputado rejeita ideia de deixar o PT para simplesmente ser eleito e fala em coerência

18/05/2025 10h08
Por: Rafael Tomazeti
Foto: Igor Caldas
Foto: Igor Caldas

O deputado estadual Antônio Gomide rejeitou a ideia de que seria eleito nos últimos pleitos municipais se não fosse candidato pelo PT. A legenda tem forte rejeição em Anápolis, uma cidade majoritariamente conservadora e que votou majoritariamente em Jair Bolsonaro nas mais recentes eleições presidenciais. 

A história política de Gomide foi sempre pelo PT. Por isso, ele diz que jamais será ‘oportunista’ em mudar de agremiação somente para fugir do desgaste do partido na cidade. 

"Nós estamos aqui trabalhando no mesmo lugar que sempre estivemos. Fui prefeito desta cidade. Temos um legado, uma história nessa cidade daquilo que é nossa caminhada. Não vou ser oportunista de dizer que vou mudar para A ou para B para ganhar uma eleição. Pelo contrário. Perdi uma eleição agora e vou dizer que continuamos nosso trabalho em defesa da cidade, das pessoas que sempre acreditamos e de quem acredita na gente”, disse. 

O deputado lembra que obteve mais de 40% dos votos na eleição para prefeito do ano passado e as pessoas acreditam no seu trabalho, independentemente de sua filiação partidária. Recordou ainda que foi pelo PT que bateu recordes de votação para vereador e na corrida pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). 

“Tivemos mais de 40% dos votos da cidade. Nós temos uma história de pessoas que acreditam naquilo que fazemos. Coerência do nosso trabalho. Conversar com as pessoas. Tenho oportunidade de ser o prefeito mais votado da história de Anápolis, o vereador mais votado da história, e o deputado mais votado da história. Pelo PT”, frisou. 

Gomide também opinou que pessoas que movem a discussão para o tema partidário desvirtuam o debate. O parlamentar ressaltou, porém, que todos têm liberdade para fazer suas escolhas políticas. 

“Quem fala isso, é quem tenta desvirtuar a forma de pensar, jogar a questão da ideologia. Mas todo mundo é livre. As pessoas, obviamente, têm opções. O PT tem uma história. Não estou no partido por profissão”, apontou.

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