Contrato do lixo deve ser o grande tema de debate nas próximas semanas

O contrato da limpeza urbana deve ser o grande tema de debate até o fim do mês, quando se encerra o vínculo com a empresa hoje responsável pelo serviço em Anápolis, a Québec Ambiental. Há menos de duas semanas para o encerramento contratual, a Prefeitura ainda não informou se haverá prorrogação ou uma contratação emergencial.

No ano passado, a gestão anterior chegou a iniciar um processo licitatório. Após recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), houve paralisação. O prefeito Márcio Corrêa (PL) chegou a parar, retomar, parar novamente e ter outra retomada em atos administrativos, mas a licitação não andou.

Curioso

Nos últimos dias, houve críticas incomuns de vereadores da base à empresa. Muitos veem como uma ação coordenada para justificar um novo contrato emergencial para o contrato mais importante – e mais valioso – do município com uma prestadora de serviço.

Puxão de orelha?

Servidor da Agência Reguladora do Município, o diácono Max Lânio divulgou em sua lista de transmissão diversas fotos que mostram acúmulo de lixo em vários bairros do município. Havia uma mensagem ainda que apontava falha na coleta. Minutos depois de enviar, ele decidiu apagar.

Realidade

Depois de promessas de que as questões da saúde pública seriam resolvidas magicamente em pouco tempo, a administração se depara cada dia mais com a realidade. Mesmo nas redes sociais, onde o prefeito tenta cultivar seu público fiel, há diversas críticas – e contundentes – ao atendimento. No fim, nada mudou.

Apoio

Vereador por Goiânia, Vitor Hugo (PL) divulgou vídeo em que parabeniza a gestão de Márcio Corrêa e garante a ele apoio. Também fez um alerta para que ele cuide da saúde, ao citar as três internações às quais o prefeito foi submetido nos primeiros meses de mandato.

INDSH regulariza certidões e diz que aguarda repasse da Prefeitura para pagar acerto

A OS INDSH, que geriu a UPA Alair Mafra de Andrade até 20 de março, informou à coluna que regularizou, na quarta-feira (14), sua situação junto ao poder público. As certidões negativas que faltavam foram obtidas, e a empresa está apta a receber os valores que restam pela prestação de serviço.

Em nota, a OS disse que “aguarda o repasse das verbas devidas pelo ente público, a fim de promover o pagamento das verbas rescisórias aos ex-colaboradores da UPA”.