Política MEDIDAS EMERGENCIAIS

”Síndrome respiratória colapsou unidades de saúde”, afirma Corrêa

Prefeito gravou vídeo para divulgar medidas emergenciais, como estrutura de atenção básica ao lado da UPA

15/05/2025 19h00
Por: Rafael Tomazeti
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O prefeito Márcio Corrêa (PL) atribuiu o colapso da rede de saúde à grande quantidade de casos de síndrome respiratória, em vídeo divulgado nesta quinta-feira (15) em seu perfil no Instagram. De acordo com ele, há uma “grande demanda de pacientes, principalmente na UPA”, o que pressionou o sistema. 

“Devido às síndromes respiratórias, tem superlotado e colapsado nossas unidades (SIC)”, disse. Durante o outono - próximo ao início do inverno - é normal que se aumentem os casos de doenças respiratórias. Ano a ano a Prefeitura toma medidas para reforçar o atendimento nesse período. 

Após reunião com a Secretaria Municipal de Saúde e diretores das organizações sociais (OSs) que atuam na rede, Corrêa anunciou medidas paliativas para reduzir os problemas enfrentados por quem procura atendimento via SUS em Anápolis. 

De acordo com o prefeito, será implantada uma unidade perto da UPA da Vila Esperança, que funcionará até 0h, para atender casos classificados como azul e verde, ou seja, de menor gravidade e que não precisam aguardar atendimento no local. 

Também serão implantados 30 leitos de retaguarda na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Residencial Leblon. Esta medida foi adotada durante a pandemia de Covid-19 e também no ano passado, durante o pico de casos de dengue em Anápolis. A UBS do Leblon foi reformada no ano passado. 

Outro anúncio é que a Prefeitura vai abrir uma unidade de funcionamento 24 horas na região do Recanto do Sol. Corrêa, porém, não explicou se trata-se da UBS da região ou uma estrutura provisória que será implantada. 

De acordo com ele, as medidas são imediatas e emergenciais até que sejam abertas a UPA Central – antiga UPA da Mulher Anapolina – e o Hospital Municipal Georges Hajjar, que funcionará com leitos de internação. Os dois foram entregues durante a gestão passada. A UPA foi fechada por Corrêa em 1º de janeiro, sob o argumento de que não havia médicos, e o Georges Hajjar não chegou a receber pacientes, uma vez que a inauguração foi apenas da estrutura física. 

Corrêa também afirmou que disponibilizará um disque-denúncia, com conexão direto para o gabinete do prefeito, para fiscalizar prestadores de serviço na saúde.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.