Vereadores de UB e PP aprovam federação: “união é sempre bom”

Vereadores de União Brasil e Progressistas aprovaram a federação que os dois partidos formarão de olho nas eleições de 2026 e 2028. Na Câmara Municipal, a união das duas legendas criará a maior bancada da Casa, com três parlamentares: Alex Martins e Luzimar Silva, do PP; e Wederson Lopes, do UB. 

Para Luzimar, que assume a vice-presidência municipal do PP, a Federação União Progressista é importante para formar um grupo político ainda mais amplo em prol do desenvolvimento do município, do estado e do país. 

“União sempre é bom. A política se faz com união e pessoas. Vai ser a maior bancada da Câmara de Anápolis, com três vereadores. Tenho certeza de que todo mundo terá o mesmo objetivo, construir uma Anápolis melhor, um Goiás melhor, um Brasil melhor. Estou bem esperançoso. Com três vereadores poderemos contribuir com o partido e ter uma chapa forte para disputar as eleições de 2026 e 2028 também”, disse. 

Na avaliação de Wederson Lopes (UB), a federação cumpre, sobretudo, um papel de dar suporte ao projeto presidencial do governador Ronaldo Caiado. O chefe do executivo estadual foi inicialmente contrário à união, mas foi convencido após ter a garantia de que poderia lutar para ser o candidato do grupo ao Palácio do Planalto no ano que vem. 

“Essa federação veio para fortalecer o governador Ronaldo Caiado em seu projeto para presidência da República. A nível regional, já havia a tendência de caminhar junto. Independente da federação, a nível regional já havia uma tendência de estar no mesmo palanque. Mas a federação foi boa para o governador dentro do projeto de presidência da República. O que muito nos alegra. Percebemos nele uma possibilidade real”, argumentou o parlamentar. 

A nível de município, Lopes também vê a federação com bons olhos, uma vez que os grupos de UB e PP já caminhavam juntos. “Como a eleição ano que vem é nacional e regional, todos nós estaremos no mesmo lado, no mesmo palanque, trabalhando por candidato a presidente, governador, senador, deputados estaduais e federais. E reafirmo: independente da federação, a tendência natural seria essa”, frisou.