O pastel permanece como um dos alimentos mais presentes na rotina dos anapolinos, especialmente durante os fins de semana. Seja como parte do café da manhã nas feiras ou em reuniões familiares nas pastelarias locais, o salgado reforça seu papel na cultura alimentar da cidade, atraindo consumidores fiéis e movimentando pequenos comércios.
Com recheios variados e sempre acompanhado de um copo de caldo de cana, o pastel é mais do que um lanche em Anápolis — é um ritual. Igor Pierre, por exemplo, tem lembranças afetivas ligadas ao salgado. Ele comenta que, nos tempos de solteiro, o pastel tinha uma função especial nas manhãs de sábado e domingo.
“Depois da balada, não tinha coisa melhor que um pastelzão com caldo de cana pra rebater a ressaca. Hoje em dia, continuo comendo, mas virou programa em família. É o momento de sentar com minha esposa e meus filhos, comer e conversar".
Matheus Rodrigues segue um roteiro semanal que envolve sabores e diversidade. Ele mantém o hábito de aproveitar as feiras livres para degustar o seu pastel. “Todo domingo é sagrado. Saio de casa cedo e vou em alguma feira da cidade. Tem dia que estou no Bairro Jundiaí, outro dia no Vivian Parque... o importante é ter pastel no prato e caldo de cana no copo”.
A relação dos anapolinos com o pastel começa cedo para algumas famílias. Tarrita Vitorino conta que o filho, Benício, é apaixonado pelo salgado e criou sua própria tradição semanal. “Meu filho Benício é apaixonado por pastel! Quase todos os dias ele pede pastel. E aos domingos, ele acorda às 7h da manhã para ir à feira. Ele prefere ir cedo para evitar o tumulto”.
Já Geovana Santos é do time das pastelarias. Ela valoriza o conforto e o sabor diferenciado dos estabelecimentos que servem o salgado de forma mais elaborada. “Sou apaixonada por pastel, é minha comida preferida! Mas gosto mesmo é de comer sentada, com calma, numa pastelaria boa. Meus lugares preferidos são o Kainas, lá no Adriana Parque, e o Seu Pastel, no Jundiaí. Nunca decepcionam".
Raí Redlen também é fã das pastelarias e tem seus endereços favoritos bem definidos. “Tem dois lugares que não abro mão: o Pastel do Galo, na Presidente Kenedy, e o Beijinho Doce, na Miguel João. O pastel deles é sequinho, bem recheado, daquele jeito que a gente gosta!”