Ainda sem fazer gols como mandante, o Anápolis ostenta a marca de pior ataque da Série C após cinco rodadas. Nos primeiros duelos do Brasileirão, o Galo da Comarca anotou apenas uma vez, na estreia, com João Celeri, no empate em 1 a 1 com o CSA, no estádio Rei Pelé, em Maceió.
De lá para cá, foram quatro partidas consecutivas sem colocar a bola na rede. O Tricolor, nesse período, perdeu para Ituano – por 1 a 0 – e Ponte Preta – por 2 a 0. Também empatou duas em casa, diante de Floresta-CE e Ypiranga-RS, em confrontos que terminaram sem gols.
A dificuldade ofensiva, aliás, tem irritado os torcedores. Em todos os confrontos da Série C, o Galo teve muitos problemas para criar e praticamente não incomodou os goleiros adversários.
Parte da torcida, inclusive, atribui a queda evidente de rendimento ofensivo à saída do meia-atacante Ariel, que deixou o CT da Boa Vista para defender o Atlético-GO, onde é reserva.
Nos primeiros jogos, a ausência do lateral direito Fábio, que estava machucado, também foi sentida. No entanto, ele retornou diante da Ponte Preta e embalou seu segundo jogo seguido contra o Ypiranga-RS.
Com as peças que tem à disposição, a partir do momento que o lateral esquerdo Caxambu voltar de lesão, o técnico Ângelo Luiz poderia praticamente repetir o XI inicial que foi vice-campeão goiano, justamente à exceção de Ariel.
Com três pontos em 15 disputados, o Anápolis tem apenas 20% de aproveitamento e está na zona de rebaixamento para a Série D. O próximo compromisso tricolor é na próxima segunda-feira (19), às 19h30, na Arena das Dunas, em Natal, contra o ABC, pela sexta rodada.