Passados quase dois meses desde o encerramento do contrato entre a Prefeitura de Anápolis e a Organização Social INDSH, os profissionais que atuavam na UPA Alair Mafra de Andrade, na Vila Esperança, ainda não receberam os valores referentes a salários e verbas rescisórias. A indefinição segue, apesar de compromisso público assumido pelo prefeito Márcio Corrêa (PL) de que o município arcaria com os pagamentos.
A declaração foi feita em entrevista coletiva no dia 20 de março, quando o prefeito anunciou que a gestão assumiria os acertos com os trabalhadores. No entanto, até esta sexta-feira (10), não houve qualquer repasse efetivado. Cerca de 200 profissionais aguardam há 50 dias por uma solução.
Nesta quarta-feira (7), após ser cobrado por uma biomédica em uma rede social, Corrêa respondeu com uma nova promessa: “Determinei que a providência seja dada até sexta-feira”. A cobrança feita pela profissional ocorreu na mesma postagem em que o prefeito afirmava que não haveria custos para os cofres públicos com a realização da Expoana 2025.
Em nota enviada aos ex-funcionários no início da semana, a INDSH informou que mantém negociação com a Prefeitura para receber valores pendentes e, assim, repassar os pagamentos devidos. A organização afirmou que "aguarda novas decisões nos próximos dias" com base nas tratativas com representantes da administração municipal.
O contrato da OS com a Prefeitura foi encerrado oficialmente no fim de março. Desde então, os profissionais desligados da unidade aguardam pelos acertos financeiros, que envolvem verbas salariais e rescisórias. Segundo o sindicato que representa a categoria, os atrasos vêm gerando dificuldades para diversos ex-servidores que dependiam exclusivamente do vínculo com a unidade de urgência.