Anápolis MORADIA

Anápolis fica fora de pacote com 3,2 mil casas populares

Estado lança nova etapa do programa Pra Ter Onde Morar e garante construção de moradias em 64 cidades goianas; município não foi incluído

10/05/2025 13h00
Por: Emilly Viana
Foto: Octacílio Queiroz
Foto: Octacílio Queiroz

O Governo de Goiás autorizou a construção de 3.230 novas unidades habitacionais do programa Pra Ter Onde Morar – Casas a Custo Zero em 64 municípios do estado. A iniciativa, coordenada pela Agehab e pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), foi apresentada como parte do esforço do governo para ampliar o acesso à moradia popular. Anápolis, no entanto, não foi contemplada nesta etapa.

A cerimônia de assinatura das ordens de serviço foi realizada no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, com a presença do vice-governador Daniel Vilela, do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, e do secretário da Seinfra, Adib Elias. Segundo Vilela, o objetivo é alcançar a marca de 10 mil casas entregues até o fim de 2025. “O impacto social é gigantesco”, disse.

O presidente da Agehab afirmou que as obras terão início imediato e que o investimento total é de R$ 575 milhões. “Essa proteção social está chegando em todas as regiões do Estado. Todas as prefeituras que quiserem participar podem acessar nossa plataforma, apresentar os lotes regularizados, e o Estado executa as moradias”, afirmou Baldy.

Entre os municípios contemplados estão Luziânia, Catalão, Goianésia, Formoso, Porangatu, Aparecida do Rio Doce, Mineiros e Bonfinópolis. A ausência de Anápolis chama atenção, principalmente porque o município já manifestou intenção pública de ampliar a política habitacional. 

Em campanha, o prefeito Márcio Corrêa (PL) chegou a prometer 10 mil moradias. Ainda em abril, anunciou a construção de 6,5 mil unidades residenciais por meio do programa Construindo Sonhos, sem detalhar o modelo de financiamento nem a origem dos recursos. O projeto foi sancionado em edição do Diário Oficial do Município (DOM) desta quinta-feira (8) sem detalhar a quantidade de casas a serem construídas pela gestão.

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