Anápolis EDUCAÇÃO

Anápolis tem índice de alfabetização acima das médias nacional e estadual

Cidade registra taxa de 96,21% entre pessoas com 15 anos ou mais, segundo o Censo 2022

07/05/2025 09h00
Por: Lara Duarte
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Enquanto o Brasil registra que 29% da população entre 15 e 64 anos é analfabeta funcional, Anápolis apresenta um desempenho mais consistente no acesso à leitura e à escrita. De acordo com o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE, 96,21% dos anapolinos com 15 anos ou mais são alfabetizados. O índice é superior às médias nacional (93%) e estadual (94,5%).

A taxa local representa 306.615 pessoas alfabetizadas e 12.092 não alfabetizadas, o que corresponde a 3,79% da população nesta faixa etária sem domínio da leitura e escrita básicas. Em 1991, o índice de analfabetismo em Anápolis era de 12,7%. Em 2000, caiu para 8,6%, e em 2010, para 5,3%.

Segundo o levantamento nacional do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado na segunda-feira (6), o Brasil ainda convive com altas taxas de analfabetismo funcional — situação em que a pessoa consegue ler palavras ou frases curtas, mas não interpreta textos ou realiza operações matemáticas simples. A pesquisa também aponta crescimento do analfabetismo funcional entre jovens de 15 a 29 anos, que passou de 14%, em 2018, para 16% em 2024.

Em Anápolis, os dados por faixa etária mostram que os jovens entre 20 e 24 anos têm o melhor índice: 99,29% são alfabetizados. Já entre os idosos com mais de 80 anos, a taxa cai para 74,76%. Por sexo, os homens apresentam índice ligeiramente superior ao das mulheres: 96,37% contra 96,06%. Entre os grupos raciais, mulheres pretas têm a menor taxa de alfabetização (93,3%) e homens amarelos, a maior (97,69%). A população indígena residente em Anápolis tem índice de 92,04%.

Em Goiás, cerca de 5,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais sabiam ler e escrever em 2022. Outras 308,7 mil eram analfabetas. No Brasil, o número total de analfabetos nesta faixa etária chegou a 11,5 milhões, o equivalente a 7% da população.

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