Anápolis HOMICÍDIO

Homem é executado a tiros dentro de casa e na frente da mãe, em Anápolis

Delegado Cleiton Lobo afirma que crime tem características de execução; vítima cumpria pena em regime semiaberto por tráfico e já tinha passagem por homicídio

02/05/2025 12h45
Por: Janayna Carvalho
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

João Marcos Santos Vasconcelos, de 29 anos, foi executado a tiros na noite de quarta-feira (1º) dentro da própria residência, no bairro Parque Calixtópolis, em Anápolis, o crime aconteceu na frente da mãe da vítima. Três homens encapuzados, a bordo de um veículo escuro, invadiram o imóvel e efetuaram diversos disparos, concentrando os tiros na região da cabeça e do rosto da vítima.

 De acordo com o delegado Cleiton Lobo, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), a ação teve características claras de execução. “Sabemos que é uma execução, isso é uma situação já bem definida, até pela quantidade de disparos que essa vítima recebeu e além da localização dos disparos, morrer na cabeça e na face. Então, as pessoas que vieram aqui realmente vieram com o intuito de matá-la”, afirmou.

Segundo a apuração inicial, João Marcos cumpria pena por tráfico de drogas desde 2018 e havia deixado o regime fechado no fim de janeiro deste ano, passando ao semiaberto com uso de tornozeleira eletrônica. Além da condenação por tráfico, o homem também tinha antecedentes por homicídio. “Ele tem uma passagem, inclusive, para homicídio, então nós temos que saber também se tem alguma relação com esse homicídio que ele praticou. Também com essa situação de tráfico, se essa droga que ele perdeu, vamos dizer assim, pode ser uma cobrança”, explicou o delegado, ao comentar possíveis motivações para o crime.

O imóvel onde o homicídio ocorreu era um anexo à casa da mãe do rapaz, e passava por reforma. João estaria atuando como servente no local. No momento do ataque, ele e a mãe estavam na residência. As informações iniciais foram repassadas pela Polícia Militar, que chegou ao endereço logo após os disparos. De acordo com testemunhas, o carro utilizado pelos criminosos seria preto, mas o modelo ainda não foi identificado com precisão. “É muito prematuro a gente afirmar uma linha exata sobre o que aconteceu aqui”, ponderou o delegado, destacando que a investigação está em estágio preliminar.

As diligências seguem com apoio das câmeras de monitoramento da cidade. As imagens serão analisadas para tentar identificar o veículo e os autores do crime. “Estamos trabalhando também com a questão das câmeras de monitoramento da cidade para tentar identificar esse veículo, essas pessoas que estavam no mesmo e praticaram esse crime”, disse Lobo. A apuração do caso será conduzida pela equipe do delegado Jefferson, também do GIH, que ficará responsável por aprofundar as linhas de investigação.

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