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Goiás se destaca na recuperação de áreas degradadas e ocupa a 4ª posição no ranking nacional

Classificação avalia a proporção de áreas antrópicas reconvertidas para formações naturais em relação ao território de cada estado

25/04/2025 18h00 Atualizada há 3 semanas
Por: Lara Duarte
Foto: Semad
Foto: Semad

Goiás ocupa a quarta colocação entre os estados brasileiros com maior proporção de recuperação de áreas degradadas, segundo dados divulgados pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento, com base em informações do MapBiomas e do IBGE, considera a área total de uso antrópico (como agropecuária ou áreas não vegetadas) que foi reconvertida para formações naturais, como florestas ou vegetação nativa, em relação à área geográfica total de cada estado.

O estado goiano obteve um índice de 0,44% de recuperação, ficando atrás apenas do Espírito Santo (0,51%), Maranhão (0,51%) e Distrito Federal (0,45%). O indicador integra o pilar de Sustentabilidade Ambiental do Ranking de Competitividade dos Estados e é utilizado para avaliar o desempenho dos governos estaduais em ações que promovem o equilíbrio ambiental e a regeneração dos ecossistemas.

O ranking mostra que a maior parte dos estados ainda apresenta baixos índices de recuperação. Apenas quatro ultrapassaram a marca de 0,40%, o que evidencia os desafios enfrentados pelas unidades federativas para promover a restauração de áreas degradadas. No Centro-Oeste, além de Goiás e do Distrito Federal, o Mato Grosso do Sul aparece em sétimo lugar, com 0,35% de recuperação.

No outro extremo do ranking estão estados como Amazonas, Acre, Amapá e Ceará, todos com menos de 0,05% de recuperação. Especialistas apontam que os diferentes níveis de recuperação estão ligados a fatores como políticas públicas ambientais, pressão por uso da terra e projetos locais de reflorestamento e regeneração ambiental.

O CLP reforça que o uso de dados do MapBiomas e do IBGE garante maior confiabilidade ao indicador, que tem como objetivo não apenas medir o desempenho ambiental dos estados, mas também estimular ações sustentáveis por parte dos gestores públicos.

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