A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026, entregue na semana passada à Câmara Municipal, ainda prevê recursos para a construção do Politec, que seria o primeiro distrito industrial municipal de Anápolis. A obra está suspensa desde janeiro. O prefeito Márcio Corrêa (PL), inclusive, já disse que não pretende seguir com a intervenção, mas há a previsão de R$ 1,2 milhão na prévia do orçamento.
A LDO ainda propõe reservar R$ 16 milhões para habitação social, em duas rubricas: R$ 10 milhões retirar moradores das áreas de risco e mais de R$ 5 milhões para construção de casas para famílias de menor renda.
Projeto anunciado
Na habitação, vale lembrar, Corrêa chegou a prometer 10 mil casas. Em abril, anunciou 6,5 mil, sem explicar como faria o programa. Depois, disse que teria apoio da Agehab e do governo federal e a construção seria da iniciativa privada, mas o projeto, intitulado Construindo Sonhos, ainda não foi detalhado.
Anápolis Investe
A LDO traz ainda reserva de cerca de R$ 95 milhões dentro do Anápolis Investe – programa lançado por Roberto Naves (Republicanos). Estão em rubricas como construção e revitalização de unidades escolares, manutenção do Hospital Georges Hajjar – que ainda não está aberto – videomonitoramento, construção de feirões, de espaços esportivos e do Politec.
Calçadas
Por falar em espaços esportivos, o prefeito gravou vídeo no fim de semana em que caminha – ao lado do secretário Thiago Sá, de Obras, Meio Ambiente e Serviços Urbanos – na calçada do Colégio São Francisco de Assis, tradicional ponto de caminhada. Anunciou melhorias no local e implantação de bebedouros para os atletas amadores.
Lição
O presidente municipal da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), Rafael Barreto, espera que as ações contra chapas de vereadores sirvam de lição para que os partidos garantam a genuína participação feminina. São alvos da Justiça o Podemos, Novo, PSD e União Brasil, todos por suposta fraude na cota de gênero.
Corrêa não mostra disposição para acordo, e novela Aurora deve ir à Justiça
É provável que vá parar na Justiça a longa novela do novo Porto Seco de Anápolis. Depois da coletiva da Aurora na última semana, o prefeito Márcio Corrêa novamente se valeu de sites parceiros para atacar a empresa e colocá-la contra a opinião pública, o que é avaliado como postura de manutenção do embate.
Os empresários disseram que não gostariam da judicialização e utilizariam esta ferramenta em último caso. A liberação do alvará de funcionamento é o que falta para a operação se iniciar. Não deve tardar a ser judicializada.