Corrêa busca apoio da Goinfra para reconstrução de três pontes em Anápolis

O prefeito Márcio Corrêa (PL) solicitou nesta semana apoio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) para execução emergencial de obras em três pontes danificadas pelas fortes chuvas que atingiram o município na segunda-feira (14). Duas das estruturas estão na zona rural e uma na área urbana.

O pedido foi feito diretamente ao presidente da Goinfra, Pedro Sales, em reunião ocorrida em Goiânia. De acordo com o prefeito, a documentação técnica será apresentada nesta quarta-feira (17), com objetivo de viabilizar uma parceria imediata com o governo estadual. “A gente pediu uma parceria, fomos bem recebidos, amanhã vamos apresentar os projetos, toda a documentação, para que a gente possa fazer o reparo dessas pontes de forma emergencial”, declarou Corrêa em vídeo publicado nas redes sociais.

A ponte que caiu em área urbana fica na Rua Anhanguera, via que conecta a Avenida Brasil ao bairro Vila Goiás. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, equipes já estão no local para executar os reparos necessários. A previsão da Prefeitura é de que o tráfego seja liberado em até 20 dias.

Além da ação pontual, o chefe do Executivo voltou a destacar que a Prefeitura protocolou junto ao governo federal, por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um conjunto de projetos de macrodrenagem e contenção de áreas de risco. O valor total dos projetos soma R$ 300 milhões. Segundo Corrêa, foi o maior volume de propostas da administração municipal inscrito no programa.

A cidade de Anápolis tem enfrentado sucessivos episódios de alagamentos, queda de estruturas e pontos de risco associados à drenagem urbana nos últimos anos. Na atual temporada de chuvas, houve registro de vias danificadas, imóveis alagados e mortes provocadas por enxurradas — como o caso da motociclista arrastada na Rua 12, no bairro Antônio Fernandes, na última segunda-feira (14).

Corrêa afirmou que o problema é estrutural e requer ações duradouras. “A drenagem de Anápolis precisa ser repensada. (...) Não podemos trabalhar nesse tema apenas no momento de comoção”, afirmou. Ele também citou alternativas sustentáveis, como soluções baseadas na natureza e implantação de postos de recarga hídrica, como parte de um planejamento de longo prazo.