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Internação do prefeito adia reforma administrativa da Prefeitura de Anápolis

10 de abril de 2025

10/04/2025 11h00
Por: Redação
Internação do prefeito adia reforma administrativa da Prefeitura de Anápolis

A internação do prefeito Márcio Corrêa (PL) adiou o envio à Câmara do projeto de reforma administrativa. O texto deveria ser enviado esta semana, como um dos marcos dos 100 dias de gestão. A expectativa é de que ele vá à Casa e entregue a proposta nas mãos dos vereadores. 

A reforma administrativa vai criar as secretarias de Cultura, de Esporte e de Segurança Pública. Também há a hipótese de se ter uma pasta de Administração. O plano já foi apresentado a 12 vereadores na semana passada.

Mais quietos

A maioria dos vereadores evitou avaliar o período de 100 dias de gestão do prefeito, completados hoje. Reservadamente, muitos deles disseram à coluna que estão insatisfeitos – e por isso não fariam uma menção elogiosa - e também temem tecer críticas abertas para não ficarem marcados pela administração. 

Vai se filiar?

É esperada para abril a filiação do vice-prefeito Walter Vosgrau, hoje no MDB, ao PSD. O acerto de Corrêa, no ano passado, foi dar aos pessedistas este espaço, mas a falta de um perfil adequado fez com que um emedebista o ocupasse, com a condição da migração futura do médico cardiologista. 

Impacto

A internação do prefeito Márcio Corrêa impactou os planos da administração para comemoração dos 100 dias. Estava prevista para ontem a entrega de kits escolares, a começar pela Escola Dona Alexandrina. Não aconteceu. Também deveria haver mais eventos de agenda positiva, o que ficou impossível diante do quadro de saúde. 

In loco

Os vereadores Cabo Fred Caixeta (PRTB) e Luzimar Silva (PP) estiveram no Restaurante Popular do Morumbi nos últimos dias para acompanhar o fornecimento de marmitas à população. No primeiro dia, como mostrou o DM, flagraram falhas. Ontem, fizeram elogios à qualidade da alimentação e melhoria do serviço. 

Empresa que serve refeições suspeita de retaliação da Prefeitura

A empresa que serve refeições no Restaurante Popular do Morumbi suspeita de uma retaliação de Márcio Corrêa na ação que paralisou o serviço dele no local, no fim da última semana, com o atesto de descumprimento de contrato.

A mesma companhia fornece carne para a merenda escolar, mas interrompeu o fornecimento por uma dívida de R$ 1 milhão que a administração teria com ele, apesar dos vários pedidos para que a entrega fosse mantida. A gestão nega e reforça que o contrato foi descumprido e isso motivou a ação.

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