Política OPOSIÇÃO

Otoni critica gestão de Márcio Corrêa e vê “muita pirotecnia” do prefeito

Deputado diz que gestão enfrenta dificuldades e aponta saúde e educação como áreas frágeis

08/04/2025 15h00
Por: Emilly Viana
Foto: Reprodução
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A três dias de Márcio Corrêa (PL) completar 100 dias à frente da Prefeitura de Anápolis, o deputado federal Rubens Otoni (PT) avaliou negativamente o desempenho do governo municipal e afirmou que há "muita pirotecnia" e "muito barulho" na gestão. Em entrevista ao programa Painel DM nesta terça-feira (8), Otoni declarou que o novo governo está "muito aquém da expectativa criada" durante a campanha eleitoral.

Irmão do deputado Antônio Gomide (PT), derrotado por Corrêa no pleito de 2024, Otoni disse perceber um excesso de ações midiáticas para tentar mostrar trabalho, mas que, na prática, a gestão ainda enfrenta dificuldades. "Eu vejo que é muita pirotecnia, muito barulho, muita vídeo, rede social para tentar justificar e aparecer, mas a gestão tem dificuldade. A gente vê que é uma gestão que está tentando aprender como fazer as coisas”, criticou.

Para o parlamentar, a realidade encontrada pelos anapolinos é diferente do que foi prometido. "Muito aquém da expectativa criada. A realidade é muito diferente daquilo que foi vendido em prosa e verso na campanha eleitoral, naquilo que foi prometido para a população anapolina", declarou.

Apesar das críticas, Rubens Otoni afirmou que torce para que a administração dê certo e destacou que o impacto de uma má gestão recai sobre a população, e não apenas sobre o prefeito. "É claro que eu torço para que dê certo. Me coloco à disposição porque se a administração não vai bem, ela não vai bem não é para o prefeito, não é para a equipe dele, vai mal é para a população. Então, nós temos que trabalhar para o bem da cidade”, disse.

O deputado também pontuou que a cidade exige respostas mais rápidas do que aquelas que vêm sendo apresentadas pela nova administração. "Uma cidade como Anápolis exige respostas imediatas e eu vejo que essa é a dificuldade que eles estão tendo, de acertar o caminho", avaliou.

Rubens Otoni concluiu apontando que áreas estratégicas, como saúde e educação, expõem a fragilidade da gestão. "A inexperiência na gestão saúde e educação são pontos evidentes da fragilidade dessa administração", arrematou.

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