A Organização Social (OS) Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) começou a chamar, nesta segunda-feira (7), seus ex-funcionários para assinar os termos da rescisão contratual. A OS era responsável, até o dia 20 de março, pela operação da UPA Dr. Alair Mafra de Andrade, na Vila Esperança. Ao todo, são mais de 100 funcionários.
Desde que a Prefeitura rompeu unilateralmente o contrato, há 18 dias, não houve contato para o pagamento do acerto trabalhista. Os profissionais, por duas vezes, foram à Câmara Municipal. Numa delas, nesta segunda-feira pela manhã, houve crítica à demora da administração municipal, que faz o repasse para a OS, e ainda não pagou os valores referentes aos direitos de quem trabalhava na unidade.
Ao DM, funcionários relataram que foram informados de que o pagamento somente cairá quando houver o repasse da Prefeitura, o que, por ora, ainda não aconteceu. A OS também disse aos funcionários que não pagará a multa pelo atraso no pagamento dos direitos. Qualquer trabalhador que sentir-se lesado, disse o INDSH, deverá procurar a Justiça.
Os profissionais convocados foram instados a assinar um documento que sinalizava que, apesar do acordo para receber os valores do acerto, ainda não receberam porque a OS aguardava repasse da Prefeitura de Anápolis.
Porta-voz do grupo, a técnica de enfermagem Rackenyer Glenda pediu respeito com os profissionais. “Queremos uma resposta. Ninguém nos dá uma posição. Dão apenas respostas vagas. Já passou do prazo. Ninguém simplesmente dá posição. A resposta que tivemos foi da OS e foi que haveria uma pessoa em Anápolis para tirar as dúvidas. Há 17 dias que ligamos, vamos atrás e não recebemos posição concreta. Vamos ficar até quando sem posição?”, questiona.