As refeições servidas nesta segunda-feira (7) no Restaurante Popular do Residencial Morumbi, na região Sul de Anápolis, permaneceram fora dos padrões, mesmo depois da intervenção da Prefeitura, que alterou o fornecedor no fim da última semana por descumprimento de contrato.
A comida foi acondicionada em caixas de isopor – algumas das quais estavam na calçada - e o transporte foi feito por um veículo que não detém os requisitos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para este serviço.
A unidade também ficou fechada, e quem foi ao local para comprar as refeições foi atendido do lado de fora. Em vídeo gravado em frente ao restaurante, a secretária de Integração, Jordana Faria de Pena, afirma que a unidade não tem alvará da Vigilância Sanitária. Vereadores que estavam no local, como Fred Caixeta (PRTB) e Luzimar Silva (PP), rebateram e citaram que a cozinha deveria ficar fechada, mas pediram liberação do espaço de cadeiras para o almoço.
Muitas pessoas se queixaram também da própria composição da marmita entregue no local. Consumidores ouvidos pelo DM Anápolis afirmaram que houve redução da refeição.
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A reportagem solicitou um posicionamento à Prefeitura de Anápolis e aguarda retorno.
Troca de fornecedor
Na última sexta-feira (3), o prefeito Márcio Corrêa (PL) publicou no Instagram um vídeo em que anuncia a suspensão das refeições na unidade porque o fornecedor, diz ele, descumpriu itens do contrato firmado com a Prefeitura.
Segundo Corrêa, um fiscal do município flagrou irregularidades como, por exemplo, sucos que eram feitos com pó, em vez da polpa descrita no contrato, e o número de refeições servidas, que estaria aquém daquelas exigidas.
Nesta segunda-feira, a Prefeitura comunicou, via redes sociais, que manteria o serviço até restabelecer o pleno funcionamento. Nesta e nas demais unidades do Restaurante Popular, a refeição custa R$ 2.