Anápolis tem o terceiro maior número de contratados no comércio, de acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO). São 23.702, no número atualizado em fevereiro, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A cidade fica atrás apenas de Aparecida de Goiânia, com 30.272, e Goiânia, com 123.526. Os dois municípios têm populações maiores que a anapolina.
No último balanço do Caged, o comércio foi responsável por 22% de todos os empregos formais ativos no estado. Hoje são 351 mil goianos empregados neste setor da economia.
Com suas 351.823 vagas ocupadas, o comércio varejista de Goiás é o 8º que mais emprega no Brasil. Só fica atrás de São Paulo (2.983.350), Minas Gerais (1.085.839), Rio de Janeiro (829.272), Paraná (752.779), Rio Grande do Sul (662.202), Santa Catarina (545.044) e Bahia (505.872 vagas ocupadas).
Presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro comemora o desempenho do comércio na criação de empregos, mas ressalta que o varejo goiano é prejudicado pela atual conjuntura econômica. "O comércio é um setor muito propício ao empreendedorismo, que tem aumentado consideravelmente em Goiás, nos últimos anos, resultando em novas vagas de trabalho. Porém, os juros cada vez mais altos, a inadimplência nas alturas e a inflação têm prejudicado muito as vendas, o que reflete, claro, no faturamento e nas ofertas de trabalho."