Terminou nesta terça-feira (1) o prazo para apresentação da defesa na ação que quer cassar a chapa de vereadores do Podemos em Anápolis. Na semana passada, houve a coleta de depoimento de testemunhas apresentadas pelas partes envolvidas e, agora, o juiz Gabriel Consigliero Lessa, da 3ª Zona Eleitoral, deve proferir uma decisão.
A expectativa é de que ainda em abril haja um veredito do magistrado. Qualquer que seja ele, as partes envolvidas mostram disposição de levar o caso ao TRE-GO, que dará a palavra final para definir se cassa ou não o mandato do vereador Reamilton Espíndola.
Nomeada
Por falar em Reamilton, a esposa do vereador foi nomeada como assessora geral I da Prefeitura de Anápolis. Ela trabalhou na administração durante a gestão de Roberto Naves (Republicanos) e novamente integrará os quadros do poder executivo. Este é um dos acordos do prefeito Márcio Corrêa (PL) com o parlamentar, que está na base.
Sexta ata
A Prefeitura de Anápolis deve aderir a mais uma ata de registro de preços. Desta vez, o contrato será firmado com a Secretaria de Integração para fornecimento de gás de cozinha. Já são quase R$ 100 milhões em atas aderidas em 90 dias. A ata em questão tem origem na Secretaria Estadual de Educação para servir a regional de Caldas Novas.
Leão contra a debandada
É consenso na Câmara que a figura de Jakson Charles (PSB) tem segurado vários vereadores na base. Há pelo menos seis que, pelo diálogo com o autointitulado Leão da Vila Formosa, permanecem entre os aliados do prefeito Márcio Corrêa. Não fosse a atuação do pessebista nos bastidores, dizem, haveria uma oposição numerosa.
Prazo dado
Um vereador, ora na base, já estipulou prazo para desembarcar se não for chamado para conversar com o prefeito. O parlamentar deu até dia 16 deste mês. Ele tem apenas um cargo na Prefeitura e cobra mais espaço. Se não houver diálogo, o vereador diz que vai usar a tribuna para apontar problemas da administração.
Articulação da oposição deve manter projeto do cartão corporativo em banho-maria
Vereadores da oposição se articularam para atrasar a votação do projeto do cartão corporativo. Depois dos pedidos de vista nas comissões, o projeto de lei foi incluído na pauta desta terça-feira (1), mas houve uma nova solicitação, agora do vereador Fred Caixeta.
Depois, Luzimar Silva (PP) é quem deve pedir mais tempo para avaliar o texto. A ação deve ainda se repetir com Alex Martins (PP) e Thais Souza (Republicanos), o que pode fazer com o que o projeto seja votado somente nas últimas sessões ordinárias de abril.