Dados do estudo “Gestão do Território 2024”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que Anápolis ocupa o 84º lugar no ranking nacional de intensidade empresarial, com 1.637,5 ligações entre sedes e filiais de empresas multilocalizadas. O resultado representa um crescimento de 25,9% em Anápolis em relação a 2011.
Em Goiás, Anápolis fica atrás apenas de Goiânia e Aparecida de Goiânia, que registraram, respectivamente, 9.076,5 e 2.356,5 conexões empresariais. A pesquisa também mostra que a cidade tem ampliado a capacidade de articulação com outros territórios, com as conexões mais intensas partindo de Anápolis para Goiânia (321), São Paulo (191) e Brasília (189).
No aspecto da gestão pública, o IBGE classifica Anápolis no nível 4 de centralidade administrativa — mesma posição de Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Itumbiara. A escala vai de 1 a 9, sendo o nível 1 ocupado exclusivamente por Brasília. O indicador mede a presença de instituições públicas e o grau de influência das cidades na gestão de serviços administrativos. Goiânia, a capital do estado, aparece no nível 2, ao lado de outros grandes centros regionais do país, como Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.
Além da posição estratégica na logística, com o porto seco e a ligação à Ferrovia Norte-Sul, Anápolis também é sede de órgãos estaduais descentralizados, universidades, instituições de saúde de referência e importantes parques industriais, fatores que contribuem para a classificação nos dois eixos do estudo: empresarial e institucional.
O levantamento analisou dados entre 2021 e 2024, cruzando informações sobre movimentação de empresas, presença de serviços públicos e infraestrutura administrativa. Em todo o país, apenas 100 municípios concentram mais da metade das conexões empresariais do Brasil — e Anápolis está entre eles.
Entre os principais “centros de gestão do território” identificados em Goiás, além de Anápolis, estão Goiânia, Aparecida, Rio Verde, Catalão, Itumbiara, Jataí e Luziânia. Os municípios têm peso relevante tanto no ambiente empresarial quanto na rede pública e são estratégicos para a formulação de políticas públicas e a atração de investimentos no estado.