Funev e OS de Minas Gerais devem assumir Georges Hajjar e UPA da Mulher

A Prefeitura deve contratar, de forma emergencial, as Organizações Sociais Fundação Evangélica (Funev) e a Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) para gerir, respectivamente, o Hospital Municipal Georges Hajjar, no Residencial Leblon, e a UPA da Mulher Anapolina Jamel Cecílio, que será chamada de UPA Central, na Vila Jussara.

As duas unidades foram entregues no fim da administração Roberto Naves (Republicanos). A primeira, operou sem OS por duas semanas, mas foi fechada quando Márcio Corrêa (PL) assumiu. A segunda jamais foi aberta. A Funev é anapolina e gere toda a atenção básica, além da UPA Pediátrica e o Hospital Alfredo Abrahão. A HMTJ é mineira de Juiz de Fora e gere o Heapa, em Aparecida.

Mudança de discurso

Enquanto candidato, Corrêa disse várias vezes ser contra a cessão da gestão de unidades públicas de saúde a Organizações Sociais. Chegou a dizer que colocar OSs na gestão pública seria como “colocar o lobo para cuidar do galinheiro”. Como prefeito, no entanto, fará, em pouco tempo, as primeiras contratações deste modelo.

Ponto de desgaste

Pesquisa interna realizada pelo prefeito mostra que seu maior ponto de desgaste está hoje na área da saúde. Foi eleito depois de dar garantias de que haveria uma solução rápida para problemas de porta, cirurgias eletivas e outros. No entanto, o sentimento captado pela pesquisa é de que não houve melhora sensível.

Recursos

O deputado federal Rubens Otoni (PT) destinou a Anápolis R$ 2 milhões em emendas parlamentares. Os recursos deverão ser empregados na reforma do Estádio Zeca Puglise, no Bairro IAPC, e na construção de um feirão coberto, cujo local ainda será definido. O plano de trabalho foi aprovado pelo governo federal.

Custou caro

Aliados avaliam que as críticas feitas pelo anapolino Michel Roriz ao PSDB, no Painel DM, custaram o cargo de presidente estadual do Cidadania a ele. A ordem teria vindo do ex-governador Marconi Perillo, que preside os tucanos a nível nacional. No programa, Roriz disse que o partido deveria entender que hoje é pequeno.

Prefeitura adere à sexta ata de registro de preços em menos de 80 dias de gestão

Em menos de 80 dias de gestão, a prefeitura de Anápolis aderiu à sexta ata de registro de preços. A mais recente firma contrato com a Papelaria Tributária, no valor de R$ 2.106.505,48, para aquisição de mochilas e estojos escolares. Juntas, estas atas somam R$ 93 milhões.

Quatro são da Educação – as outras são para confecção de uniforme, materiais escolares e compra de gás de cozinha. Outras duas, que mais chamam atenção, são de Obras, Meio Ambiente e Serviços Urbanos. Uma, de R$ 53 milhões, para iluminação, e outra, de R$ 33 mi, para elaboração de projetos.