Anápolis NOSTALGIA

Anapolinos comemoram a volta da receita clássica da bolacha Passatempo

Decisão da marca tem o objetivo de satisfazer as expectativas do público e reavivar suas memórias afetivas

20/03/2025 10h09
Por: Lara Duarte
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Nestlé ouviu os pedidos de seus consumidores e anunciou o retorno da receita clássica da bolacha Passatempo, um dos lanches mais icônicos dos anos 2000. O novo lote, chamado de “Passatempo Sabor Infância”, promete resgatar a experiência que marcou gerações com o sabor e a textura que muitos sentiram falta. A decisão veio após pesquisas da marca, que identificaram a grande demanda dos fãs pelo retorno da fórmula original.

Em Anápolis, a novidade foi recebida com entusiasmo, principalmente por aqueles que cresceram consumindo o biscoito. A moradora Yngrid Paula lembra com carinho de sua infância ao lado das irmãs, sempre compartilhando a bolacha. “Fiquei super animada para experimentar essa nova versão. Gostava muito do biscoito quando era criança. Lembro de minhas irmãs e eu no carro, dividindo e olhando as ilustrações no biscoito para ver quem pegava qual tipo de desenho diferente”, recorda.

Além do sabor, o momento de consumo era um verdadeiro ritual. Para Yngrid, comer Passatempo fazia parte de ocasiões especiais da infância. “Ah, e de comer bebendo guaraná, assistindo à Sessão da Tarde.”, comenta. Com o passar dos anos, no entanto, ela parou de consumir o produto devido à mudança na fórmula. “Parei de comer porque mudou muito o sabor. O gosto de leite com recheio de chocolate, que parecia de alpino. Era o tipo de bolacha que se abrisse na sala de aula, já era, alguém sempre pedia”, lamenta.

A expectativa agora é que a nova versão traga de volta a experiência original. Para Ariane Munis, que também comemora a volta da receita, a mudança ao longo dos anos fez com que o biscoito perdesse parte do seu encanto. “Empolgante! Sinto falta, porque acho o sabor original mais gostoso. Não era só doce, tinha um equilíbrio perfeito”, afirma. Segundo ela, a textura também era um diferencial. “Sempre gostei dos desenhos na bolacha. Quando eu comprava, ia empolgada para tirar todos. A textura e o sabor também faziam toda a diferença”, diz.

Ariane acredita que a reformulação pode recuperar a experiência de quem sempre foi fã da Passatempo. “Se eles forem realmente fazer pelo menos semelhante, sem esses ingredientes que substituem o cacau e deixam só o sabor de chocolate artificial, acho que vai voltar a magia”, opina.

Mas o sucesso da Passatempo não estava apenas no gosto. A identidade visual do produto, com seus desenhos temáticos estampados nos biscoitos, sempre despertou a curiosidade e a interação entre as crianças. Isabella Corcino reforça que a marca conseguiu criar um vínculo afetivo com seus consumidores. “A embalagem é a marca da bolacha. Os desenhos na embalagem e também nas bolachas fazem as crianças interagirem. O sabor também é importante, mas a história por trás da embalagem é uma caixinha de surpresas – só descobre quando abre e come”, ressalta.

Para Isabella, a nostalgia será um fator essencial para o sucesso da nova edição. “A Passatempo nos traz a memória da infância. O gostinho único e gostoso do recreio na escola, do piquenique com os amiguinhos. Sentir esse sabor novamente vai nos tirar um pouco desse mundo caótico da vida adulta e nos relembrar as coisas de criança”, diz.

Além da lembrança dos tempos de escola, hábitos antigos também voltam à tona com a volta da bolacha clássica. Isabella destaca que cada um tinha sua maneira especial de comer Passatempo. “Os mais velhos vão lembrar ainda mais. Todo mundo tinha um jeito de comer: a mania de comer o recheio primeiro, depois as bolachas. Quem nunca fez isso, né?”, brinca.

Para Yngrid Paula, o retorno da receita clássica não será apenas uma questão de nostalgia, mas também uma oportunidade para as novas gerações experimentarem o verdadeiro sabor do produto. “Espero que traga de volta a magia para que as pessoas de hoje experimentem e achem tão bom quanto era. Mas acho mesmo que muitos vão experimentar pela nostalgia, para lembrar como era o sabor”, destaca.

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