A Prefeitura de Anápolis firmou contrato de mais de R$ 33 milhões com a empresa Plator Engenharia e Meio Ambiente Ltda., sediada em Nova Lima, em Minas Gerais, para elaboração de projetos de engenharia, além de geotecnia, topografia, estudos ambientais, consultoria, fiscalização e planos para atender obras de edificações, saneamento e infraestrutura.
O valor total, de R$ 33.206.669,05, pode ser aplicado em 12 meses. A contratação se deu pela adesão a mais uma ata de registro de preços, desta vez do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CIDRUS), com sede em Candeias-MG.
A última vez em que a Prefeitura firmou um contrato para a execução de projetos de engenharia foi para o Anápolis Investe, ainda sob Roberto Naves (Republicanos), que previa mais de 50 obras no município. Por ora, a gestão de Márcio Corrêa (PL) não indicou potenciais novas obras a serem executadas no período de vigência do contrato, de 12 meses. A única que está no radar e já publicizada é a reforma da UPA Alair Mafra de Andrade, na Vila Esperança.
A administração também dispõe de um corpo de engenheiros, projetistas, técnicos e arquitetos para atender demandas de menor monta. Normalmente, a contratação de serviços de elaboração de projetos se dá quando há um pacote de obras planejado.
A ata aderida pela Prefeitura de Anápolis prevê a possibilidade de execução de diversos serviços, como apoio técnico, administração, consultoria, fiscalização, consultoria, topografia, sondagem de solo, ensaios de asfalto, ensaios de solo, ensaios de concreto, ensaios de aço e outros. Cada serviço tem um valor específico definido pela empresa, seja ele mensal - por uso de laboratório, por exemplo - ou por necessidade de um item específico do contrato.
Esta é a quinta ata de registro de preços aderida pela administração Márcio Corrêa em 73 dias, uma vez que a publicação no Diário Oficial do Município (DOM) se deu nesta sexta-feira (14). Três são da educação - para compra de kits de materiais escolares, uniformes e gás de cozinha - e duas da Secretaria de Obras, Meio Ambiente e Serviços Urbanos. A outra, além da elaboração de projetos, é de mais de R$ 53 milhões para a iluminação pública.
Ao todo, nas cinco atas que aderiu, Márcio Corrêa já contratou R$ 90 milhões sem licitação. Enquanto opositor da gestão de Roberto Naves, ele foi crítico de quaisquer contratações que não passassem por processo licitatório.