Anápolis NOVOS CRITÉRIOS

Vereador quer lista tríplice para presidência do ISSA e Agência Reguladora

Ideia é dar mais transparência e independência na escolha dos presidentes dos órgãos municipais, com menos influência política do processo

12/03/2025 19h00
Por: Emilly Viana
Foto: Reprodução
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O vereador Suender Silva (PL) defendeu a implementação de um novo critério para a escolha dos presidentes do Instituto de Seguridade Social dos Servidores de Anápolis (ISSA) e da Agência Reguladora do município. O parlamentar sugere que a escolha desses dirigentes passe a ser feita a partir de uma lista tríplice, com participação do Poder Executivo, Legislativo e da sociedade civil. Como a matéria envolve a administração pública, o projeto precisa partir do Executivo e ser encaminhado para votação na Câmara.

Segundo Suender, a mudança traria mais transparência e profissionalismo para essas instituições, e afastaria indicações baseadas em critérios políticos. A ideia é que os candidatos sejam selecionados entre servidores públicos efetivos – incluindo aposentados – e submetidos a uma sabatina na Câmara Municipal antes da nomeação final. "Isso garante que tenhamos um profissional capacitado para conduzir essas instituições, com qualificação e independência", explicou em entrevista ao DM Anápolis.

O vereador destacou que a proposta visa tornar os órgãos mais técnicos e menos sujeitos a influências políticas, permitindo maior autonomia nas decisões. "A gente precisa tirar essas agências do viés político. Elas são fundamentais para a cidade, e a lista tríplice, seguida de uma sabatina, ajudaria a garantir que a escolha do presidente seja baseada na experiência e no conhecimento do cargo", afirmou. 

Ele citou como exemplo a Agência Reguladora, que, segundo ele, tem enfrentado dificuldades na fiscalização e aplicação de autuações. "Já cobrei eficiência, mas muitas vezes a ligação política dos gestores compromete o funcionamento adequado", completou.

Como vereador, Suender argumenta que não pode apresentar um projeto de lei com esse teor, pois há o chamado "vício de origem", já que a matéria interfere na organização administrativa municipal e, portanto, precisa partir do Executivo. "É por isso que fizemos a indicação e estamos dialogando com a Prefeitura para que esse projeto seja enviado à Câmara", explicou.

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