História de Anápolis na Alego tem apenas três mulheres

Ao longo da história, Anápolis teve diversos homens como representantes na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O parlamento estadual já foi ocupado por por nomes como Anapolino de Faria, Solon Amaral, Carlos Gonçalves, Ivan Ornelas, Pedro Canedo e tantos outros. Mulheres, porém, são apenas três.

A precursora foi Onaide Santillo, figura histórica da política da cidade. A ex-primeira-dama exerceu o cargo por três mandatos e abriu as portas para que, mais tarde, Carla Santillo voltasse a colocar a presença feminina anapolina na Alego. As duas aliás, estiveram juntas na 15ª legislatura, de 2003 a 2007.

Foram 20 anos até que Anápolis colocasse novamente uma mulher no parlamento estadual. Em 2022, a então primeira-dama Vivian Naves elegeu-se e encerrou duas décadas sem mulheres anapolinas na Assembleia.

"Para mim é um orgulho estar já há mais de dois anos defendendo os interesses de todas as anapolinas, e também dos anapolinos, na Assembleia Legislativa", disse a deputada ao DM Anápolis.

Câmara

Na Câmara Municipal, elas têm galgado cada vez mais espaço. Francisca Miguel, em 1947, foi a primeira a ocupar uma cadeira na Casa. Hoje, pela primeira vez, a presidente é uma mulher: Andreia Rezende.

Além das duas, outras 13 mulheres estiveram ou estão no parlamento municipal. As cadeiras eternas são de Maria Conceição Meireles, Marlene Barbaresco, Mirian Garcia, Dra. Dinamélia Rabelo, Dra. Gina Tronconi, Professora Geli Sanches, Vilma Rodrigues, Thaís Souza, Elinner Rosa, Seliane da SOS, Dra. Trícia Barreto, Cleide Hilário e Capitã Elizete.