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Anápolis busca empate nos minutos finais, despacha Abecat nos pênaltis e é semifinalista

Galo da Comarca tem duas penalidades anuladas por bitoque no tempo normal, mas se recuperou na reta final

06/03/2025 06h24
Por: Rafael Tomazeti
Foto: Vinícius Canuto
Foto: Vinícius Canuto

Num jogo com versos de drama, o Anápolis eliminou a Abecat Ouvidorense e vai jogar a semifinal do Campeonato Goiano. O Galo da Comarca derrotou a Onça Pintada por 5 a 4, nos pênaltis, depois de um empate em 2 a 2 no tempo normal, na partida de volta das quartas de final, nesta quarta-feira (5), no estádio Jonas Duarte. Na ida, em Ouvidor, os times ficaram no 1 a 1.

O roteiro da classificação foi recheado de curiosidades. A começar pelos dois erros de pênalti de João Celeri - ainda no primeiro tempo - por bitoques. Num deles, a bola esbarrou no pé de apoio depois do chute. No outro, voltou direto para ele após explodir na trave. O atacante anotou em ambos, mas nenhum valeu.

O primeiro tempo ainda teria outro golpe na moral tricolor. Aos 49, após cruzamento da direita, Rafinha subiu na área e testou com força, no canto do goleiro Paulo Henrique, e abriu o placar, num choque para a torcida que compareceu ao Jonas Duarte e viu seu time dominar a etapa inicial, porém,agora com risco de eliminação.

Na volta do intervalo, o Anápolis estava mais lento e com muitas dificuldades de passar pela marcação laranja. Quando chegava próximo à área, o Tricolor não conseguia finalizar com perigo. Os cruzamentos eram facilmente neutralizados pela defesa adversária.

Aos 32 minutos, a Abecat deu o que parecia ser o golpe de misericórdia. Michel Potiguar apareceu livre no contra-ataque, após deixar Lucão para trás na velocidade, e bateu no canto de Paulo Henrique para dobrar a vantagem da Onça, que agora precisava de pouco mais de dez minutos para avançar.

A pressão tricolor continuou inócua por quase dez minutos, até que uma infelicidade laranja fez ressurgir a esperança dos bravos torcedores que optaram por não abandonar a arquibancada. Marcão era o alvo de um passe na área, mas Lucas Straub chegou na tentativa de interceptá-lo e acabou por mandar a bola para as próprias redes.

Vivo, o Anápolis lutou e teve um terceiro pênalti ao seu favor no tempo normal. O árbitro Caio Max Vieira marcou, o VAR confirmou e Rafael Mineiro, desta vez, não perdoou e anotou o gol que levou para os pênaltis a decisão da vaga na semifinal.

Mais excentricidades

A cobrança de pênaltis ainda reservou muitas curiosidades. O Galo errou as duas primeiras, com o próprio Rafael Mineiro e João Afonso. Ambos colocaram a bola na trave direita. Marcílio mandou um dos pênaltis da Abecat neste mesmo poste, e Paulo Henrique salvou no chute de Lucas Silva.

Já nas alternadas, na sétima cobrança da Onça, Michel Potiguar, que quase fez o gol da classificação, foi responsável pela terceira penalidade com bitoque. O árbitro marcou do próprio gramado, e o VAR atestou os dois toques na bola, o que anulou o gol dos visitantes. O zagueiro Lucão então cobrou o 14º e último pênalti e colocou o Galo na próxima fase.

O Anápolis espera a definição do classificado entre Vila Nova e Jataiense para conhecer seu adversário na semifinal. Caso os colorados confirmem a vaga, o Tricolor da Boa Vista pegará o Atlético-GO. Se a Raposa virar a série, será a rival do Galo por uma vaga na decisão. De todo modo, o primeiro duelo será fora de casa e a volta no Jonas Duarte.

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