Foto: Allyne Laís
A possibilidade de corte da verba de gabinete – dos atuais R$ 67 mil para R$ 57 mil – causou revolta na grande maioria dos vereadores, que têm atuado para buscar outras soluções e minimizar a necessidade de mexidas nestes valores. A costura em andamento é para que haja retração de apenas R$ 3 mil mensais por gabinete nesta modalidade.
Deste modo, parlamentar poderia lotar na Câmara de dez a 20 servidores, desde que a somatória dos salários deles não ultrapassassem R$ 64 mil. Neste caso, a economia seria de R$ 69 mil mensais e R$ 828 mil por ano. A Casa precisa cortar cerca de R$ 7 milhões.
Alinhamento com a gestão
Em entrevista coletiva para anunciar medidas de austeridade fiscal na Câmara, Andreia Rezende (Avante) fez questão de enfatizar que os cortes não têm qualquer relação com a gestão do prefeito Márcio Corrêa (PL) e são atinentes à gestão de seu antecessor, Roberto Naves (Republicanos). Também elogiou a administração.
Recado
O vereador Domingos Paula (PDT), no Painel DM, afirmou que um colega que se considera “amigo do prefeito” poderia “ter uma surpresa”. Não explicou, tampouco citou nome, mas o recado foi dado a Jakson Charles (PSB). Ainda afirmou que a oposição hoje tem “seis ou sete” nomes, “mas pode aumentar”, pois há muita insatisfação.
Presença...
Rimet Jules (PT) foi o único vereador presente na assembleia doSindiAnápolis, que cobrou do prefeito Márcio Corrêa pelo menos a isonomia do reajuste salarial de professores, de 6,27%. Discursou e apontou incoerência do prefeito, que fala em economizar, mas quer criar cartão corporativo com limite de R$ 25 mil.
...e ausência
Por outro lado, os servidores se queixaram da ausência de Jean Carlos (PL), que é líder do prefeito, mas sempre se elegeu com a bandeira da defesa do funcionalismo público. Nesta semana, Jean chegou a desabafar e admitir que a negociação trouxe a ele desgaste, uma vez que não houve as melhorias pleiteadas pela categoria.
Vivian Naves segue à frente de comissão de assistência social na Alego
A deputada estadual Vivian Naves (PP) foi reeleita presidente da Comissão de Assistência Social da Assembleia Legislativa de Goiás. O colegiado é responsável por debater e propor políticas públicas voltadas para a proteção e o amparo das famílias goianas.
“Nosso compromisso é manter e aprimorar o que já dá certo, mas também propor novos projetos de lei e iniciativas que ampliem o alcance da assistência social no estado”, disse a parlamentar à coluna. A assistência social é bandeira dela desde a atuação como primeira-dama.