Vereadores de oposição tentam convencer colegas indecisos da necessidade de ganhar mais tempo para analisar o projeto de lei que cria o cartão corporativo para secretários municipais, com limite de R$ 25 mil. O texto foi enviado à Câmara pelo prefeito Márcio Corrêa (PL). Rimet Jules (PT) pediu vistas e atrapalhou a ideia da base de aprová-lo a toque de caixa.
Com isso, os edis voltarão a se debruçar sobre o texto, se não houver convocação extraordinária, apenas no dia 10 de março. O vereador Fred Caixeta (PRTB) deve ser o próximo a pedir vistas. Luzimar Silva (PP) também pode fazê-lo para garantir mais tempo de análise.
Com folga
A avaliação da base de Corrêa na Casa é de que, hoje, o projeto passaria com folga no plenário. De todo modo, muitos vereadores já se preocupam com desgastes do projeto, que foi mal visto pela maior parte das pessoas que se atentaram para a movimentação na Câmara. Na última semana, alguns buscaram o texto e orientação jurídica.
Vai passar?
Secretários torcem para que o prefeito deixe de lado as mágoas com Roberto Naves e permita a contratação de mais pessoas que estiveram na administração anterior. Corrêa trouxe diversos comissionados da gestão passada, mas muitos outros foram barrados, e auxiliares com serviços comprometidos esperam poder buscar nomes com qualidade reconhecida.
Fritura
O secretário de Comunicação e Eventos da prefeitura, Luís Gustavo Rocha, passou a ser alvo de alguns veículos de comunicação. Desde ontem circulam notas contra o jornalista, que ocupa a função. As críticas partem de dificuldades para a obtenção de respostas até a suposta falta de transparência, conforme um site de Goiânia.
Novas cores
As cores da prefeitura de Anápolis foram alteradas pela gestão de Márcio Corrêa. O azul escuro deu lugar a um tom royal, e o verde e amarelo, na mesma tonalidade do PL, partido do prefeito, apareceram. O site oficial e as demais redes já adotam a nova identidade visual. Ainda não há, no entanto, slogan definido para a administração.
Sessão para votar reajuste de servidores é tratada como prova de fogo para líder do prefeito
A provável convocação de uma sessão extraordinária ainda para esta semana deve ser prova de fogo para Jean Carlos (PL), líder do prefeito Márcio Corrêa na Câmara. Sempre eleito com a bandeira dos servidores, o liberal terá de defender agora a visão do executivo, que fez uma proposta rejeitada pela categoria em assembleia na última quarta-feira (19).
Já no ato do sindicato, realizado no antigo Centro Administrativo, servidores questionavam onde estava o vereador. Corrêa não deve melhorar a proposta para a categoria, que pede 15,22%, e tende a enviar um PL com reajuste de 4,83%, que apenas repõe a inflação.