Depois de conquistar a crítica especializada e ser premiado no Festival Internacional de Cinema de Gramado, o filme goiano Oeste Outra Vez estreia nas telonas de Anápolis e Goiânia a partir do dia 6 de março. Antes disso, os cinéfilos poderão conferir a pré-estreia da produção no dia 23 de fevereiro, dentro da mostra O Amor, a Morte e as Paixões, no CineX, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.
Filmado na Chapada dos Veadeiros, com destaque para a cidade de São João da Aliança, o longa reúne um elenco de peso, incluindo Ângelo Antônio, Rodger Rogério, Daniel Porpino, Babu Santana, Adanilo, Antônio Pitanga, Tuanny Araújo e Elzio Vieira. A produção conquistou três Kikitos no 52º Festival Internacional de Cinema de Gramado: Melhor Longa-Metragem Brasileiro, Melhor Ator Coadjuvante (Rodger Rogério, pelo papel de Jerominho) e Melhor Fotografia (André Carvalheira).
A produtora Lidiana Reis ressalta que a expectativa para o lançamento é grande, especialmente por se tratar de um filme goiano com forte identidade regional. “Embora seja uma ficção, ele faz uso de elementos autênticos do estado de Goiás, com os cenários das chapadas. No entanto, a história transcende fronteiras e fala sobre homens que existem em todas as partes do Brasil. Nossa expectativa é que o público goiano se reconheça nos cenários e que o filme os leve a refletir sobre as questões apresentadas”, afirma.
Segundo ela, o longa tem sido bem recebido pela crítica e agora o objetivo é conquistar o público. “Estamos trabalhando arduamente para que o filme seja um sucesso em Goiás e em todo o Brasil. O filme já recebeu avaliações positivas da crítica especializada, e agora nossa meta é fazê-lo acontecer com as pessoas. Queremos que o público se divirta, ria e se emocione com a história. O encontro do filme com as pessoas é nosso grande sonho. Com Oeste Outra Vez, temos vivenciado essa experiência positiva nas salas de cinema. As pessoas saem comentando e elogiando o filme. Estamos ansiosos para sentir essa vibração em Goiás, onde o filme será exibido em breve.”
Para a também produtora Cris Mioto, o reconhecimento do longa no cenário nacional reforça a força do cinema produzido em Goiás. “Quando um filme goiano é premiado nacionalmente, como Oeste, isso expõe Goiás como um espaço viável para a produção de cinema de qualidade, ao mesmo nível das regiões tradicionalmente conhecidas, como o Rio de Janeiro e São Paulo, ou o núcleo Recife, no Nordeste. Isso nos insere em um cenário onde outras regiões e estados já se consolidaram”, avalia.
A repercussão do filme, diz Mioto, também abre portas para novos talentos e projetos no estado. “O principal ganho é que Goiás passa a ser visto como um local capaz de produzir cinema de qualidade, tanto em termos de equipe quanto de talentos. Nesse caso, o filme Oeste é um exemplo, com o diretor Érico e as produtoras Lidiana e eu, de Anápolis. Isso mostra que Goiás está no páreo de realizar cinema de qualidade, reconhecido pela mídia nacional.”