Educação entrega kits para 30 mil alunos e promete atender todos os estudantes ainda esta semana

A Secretaria Municipal de Educação informou nesta quarta-feira (12) que já entregou 30 mil kits escolares aos estudantes da rede municipal de ensino de Anápolis. São 37 mil alunos matriculados e todos devem receber os materiais.

O número já entregue representa 85,66% do total. A expectativa da pasta é que a conclusão se dê até o fim desta semana, portanto, até sexta-feira (14), uma vez que não há aulas no fim de semana.

De acordo com a prefeitura, o benefício tem função de auxiliar os estudantes com materiais individuais voltados tanto para a educação infantil quanto para o ensino fundamental.

Ainda há kits que não foram entregues à administração e, por isso, eles não foram repassados às escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). De acordo com a prefeitura, novos caminhões carregados com materiais escolares estão a caminho da cidade e chegam a tempo de concluir a entrega no fim desta semana.

A promessa da administração é também enviar recursos às unidades escolares para aquisição de materiais de uso coletivo e, nas próximas semanas, distribuir uniformes e mochilas.

Vídeo no posto

Os kits de materiais escolares se tornaram tema em janeiro depois que o prefeito Márcio Corrêa (PL) gravou um vídeo em um posto de combustíveis com um pedido ao pais: que não comprem materiais que estavam previstos em listas distribuídas pelos diretores das unidades.

Como a prefeitura não tem contrato para os kits de materiais escolares, estabeleceu-se a dúvida – e preocupação das escolas e Cmeis – sobre a determinação do prefeito. A Secretaria Estadual de Educação (Seduc), como noutros anos, destinou mais de 13 mil kits ao município.

A administração, por sua vez, aderiu ata da Seduc para aquisição dos materiais escolares restantes junto à Papelaria Tributária. A promessa era de que todos eles fossem entregues a tempo das aulas. Contudo, isso não aconteceu.

As aulas, inclusive, chegaram a ser adiadas pela Secretaria Municipal de Educação, que à época alegou a necessidade de tempo para “ajustes”.