Geral LIBERAÇÃO

Investigados por fraude na Goinfra deixam a prisão neste domingo (2)

Operação da Polícia Civil investiga suspeita de fraude milionária em contrato público

02/02/2025 18h00
Por: Redação
Foto: Goinfra
Foto: Goinfra

O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Lucas Vissotto, deixou a prisão neste domingo (2), junto a outros ex-servidores do órgão. A soltura ocorreu devido ao término do prazo da prisão temporária, conforme informado pela assessoria do advogado Marcelo Di Rezende, responsável pela defesa de Vissotto. Além dele, foram liberados Thiago Carim Bucker, Gabriel Tertuliano, Vitor Andrisani Berquí e Adriano Mendes Ribeiro.  

Os investigados haviam sido presos como parte de uma operação da Polícia Civil de Goiás, que apura indícios de irregularidades em um contrato de R$ 27 milhões destinado à reforma de prédios públicos no estado. Até o momento, apenas Thayana Torres Avelar Nasser da Veiga segue detida, já que sua prisão temporária ainda está dentro do prazo estabelecido.  

De acordo com a defesa de Lucas Vissotto e Thiago Bucker, ambos prestaram depoimento e apresentaram documentos que, segundo o advogado, comprovam a inexistência de irregularidades. A defesa reiterou que os investigados sempre estiveram à disposição das autoridades e continuarão colaborando com as investigações.  

Além dos já citados, a operação Obra Simulada também mirou outros nomes, incluindo José Francisco Alves Pereira, Marcus Emmanoel Chaves Vieira, Luiz Romildo de Mello, Francisco Roni da Rosa, Cíntia Marta Ataídes Vieira, Rosana Crisóstomo Ribeiro, Weslley Crisóstomo Nogueira da Silva, Marcus Emmanoel Chaves Vieira Júnior e Francisco Roni da Rosa Júnior. Marcus Emmanoel se entregou às autoridades no mesmo dia que Thayana e segue preso. O advogado de Marcos, Alexandre Lourenço, afirmou que ele já prestou depoimento e destacou a confiança no Judiciário para garantir o direito à ampla defesa.  

A investigação apura possíveis desvios em um contrato firmado entre a Goinfra e uma empresa do Distrito Federal para serviços de manutenção em prédios públicos entre 2023 e 2024. As autoridades estimam que o prejuízo aos cofres públicos ultrapasse R$ 10 milhões. Mandados de prisão foram cumpridos em diferentes cidades, incluindo Goiânia, Anápolis e o DF.  

O Governo de Goiás declarou que as suspeitas foram identificadas por mecanismos internos de controle e encaminhadas às autoridades competentes. Em nota, o estado afirmou que colabora com as investigações e que, caso as irregularidades sejam confirmadas, os responsáveis deverão ser responsabilizados conforme a lei.

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