Vereadores da base do prefeito estão insatisfeitos com a proximidade entre Márcio Corrêa (PL) e o vereador Professor Marcos Carvalho (PT). Embora esteja num partido de oposição, o parlamentar está prestigiado pelo chefe do executivo municipal e, inclusive, participou da escolha da secretária municipal de Educação, Adriana Rocha Vilela.
Alguns colegas já o intitulam de ‘petista de direita’, uma vez que têm tido acesso ao gabinete do prefeito, no Centro Administrativo Adhemar Santillo, apenas ele, José Fernandes (MDB), amigo de longa data de Corrêa, e Andreia Rezende (Avante), presidente da Câmara e aliada de primeira hora do prefeito.
Muitos vereadores que estão na base e desde o ano passado fizeram campanha para Corrêa sentem-se desprestigiados e reclamam de falta de diálogo do prefeito há tempos. A proximidade cada vez mais evidente com Marcos Carvalho amplia o incômodo.
Área sensível
O vereador petista é tido como importante para o prefeito pela penetração que Carvalho tem entre professores. O parlamentar vem da docência e tem diálogo aberto com o setor. Por isso, para Corrêa, é importante mantê-lo por perto, sobretudo num momento de negociação do piso. O anúncio de que a Prefeitura bancaria kits de materiais causou preocupação, e o parlamentar agiu para tranquilizar colegas.
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Outro parlamentar próximo do prefeito que tem tido muito espaço na gestão é José Fernandes. O emedebista, do círculo pessoal de Márcio Corrêa, é tratado como o secretário de Saúde. Todas os cargos-chave da pasta passaram pelo crivo dele. Embora o vice Walter Vosgrau (MDB) também seja médico, Fernandes é quem têm atuado desde a vitória de Corrêa nas estratégias da Semusa.
Promessas
Nos seus primeiros 20 dias de mandato, o prefeito Márcio Corrêa já contabiliza pelo menos 12 promessas para diversas áreas. Na educação, além de fornecer itens como borracha e lápis, há o compromisso de 2,5 mil vagas logo de cara. Elas ainda não se cumpriram. As 2,5 mil moradias populares também não estão no papel.
Negativo
A procuradora-geral do Issa, Gilda Leite Pereira, negou notícia que foi publicada por um blog nas redes sociais, de que servidores aposentados poderiam ficar sem receber por um suposto desmonte no instituto. Segundo a procuradora, não há qualquer risco de não fazer pagamento. Ela ressaltou que a equipe é pequena, mas todos trabalham para a operacionalidade.
Fiação clandestina volta a ser alvo, e prefeito espera solução em até três meses
A fiação aérea clandestina voltou a ser pauta em Anápolis depois que o prefeito Márcio Corrêa pediu à Agência Reguladora do Município (ARM) para notificar todas as empresas que mantêm fios irregularmente nos postes espalhados pela cidade.
“A paisagem de Anápolis está comprometida por um emaranhado de fios que ofusca a beleza da nossa cidade e oferece risco à segurança. Estamos comprometidos em enfrentar esse problema de forma decisiva”, disse Corrêa. Segundo ele, a iniciativa está dentro da Operação Cidade Limpa. A fiação já esteve na mira, inclusive do Ministério Público de Goiás, por vários anos mas sem resolução. Esta é uma das grandes reclamações da população.