Anápolis EDUCAÇÃO

Após visita, Márcio condena estrutura de escolas municipais e fala em interdições

Prefeito alega que unidades visitadas nesta semana estão em condições insalubres e cita até reconstrução de uma delas

09/01/2025 10h00
Por: Redação
Foto: Prefeitura de Anápolis
Foto: Prefeitura de Anápolis

O prefeito Márcio Corrêa (PL) condenou, após visita nesta terça-feira (7) as estruturas de unidades da rede municipal de educação. Ele esteve presente em seis delas e uma, de acordo com ele, será interditada ainda esta semana e os alunos serão realocados para o início do ano letivo.

Trata-se, conforme anunciou em vídeo publicado nas redes, da Escola Municipal Senador José Lourenço Dias, no Bairro Bandeiras. No local, Corrêa mostrou um muro que estaria caído há quatro anos e classificou a estrutura como precária. “Estamos determinando a interdição.”

Os alunos de lá, segundo o prefeito, vão para uma unidade próxima e se alocarão também numa instituição religiosa, que tem espaço para receber turmas – esta é a mesma que abrigou os docentes enquanto a Escola Municipal Pedro Ludovico Teixeira, na Vila Jaiara, era reerguida na administração de Roberto Naves. No fim, ele diz que a escola precisará de uma reconstrução.

Ele também esteve na Escola Municipal Jerônimo Vaz, no Village Jardim, e relatou ter encontrado portas quebradas, bem como parte do muro e pixações. No local, ele determinou uma reforma da parte elétrica, que hoje não suporta o sistema de ar condicionado. Também falou em viabilizar mais salas de aula e prometeu uma quadra.

Na região do grande Recanto do Sol, na Vila Norte, o prefeito esteve na Escola Municipal Alfredo Jacomoss. Nesta unidade, ele apontou como problemas a estrutura das salas de aula, a falta de roçagem e banheiros. O tour seguiu pela Escola Municipal Deputado José de Assis, no Bairro de Lourdes, com apontamentos semelhantes.

A visita foi até a região Leste, na Escola Municipal Ayrton Senna, no Filostro Machado, onde Corrêa fez duras críticas ao mato alto e à infraestrutura, que estaria com infiltração. A secretária de Educação, Adriana Rocha, que o acompanhou nas agendas, detalhou um ambiente de “precariedade, telhado acabado. Uma estrutura enorme e simplesmente abandonada”. Por lá, o muro estaria caído há oito meses.

A agenda de vistorias terminou no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Paulo Freire, no Jardim Primavera. O prefeito chegou a falar em duas interdições – a segunda seria na Escola Ayrton Senna. No entanto, como a unidade tem cerca de 1 mil estudantes, não há como realocar os alunos para uma reconstrução.

“Vamos visitar todas as unidades. Visita a seis. Se fosse para avaliar ao pé da letra, todas seriam interditadas. Mas duas não tiveram condições mínimas de funcionamento e já serão interditadas esta semana. Vamos discutir com a secretária, com a equipe de obras, porque ensino e educação são nossas prioridades”, destacou.

Nesta quarta-feira (8), durante o lançamento da Operação Cidade Limpa, no Recanto do Sol, Corrêa foi questionado sobre o tema e ressaltou que estas unidades padeciam com problemas estruturais que dificultam o dia a dia de servidores e estudantes.

“O maior problema é de infraestrutura. Faltam locais arejados. Há espaços insalubres. Frequentei seis escolas e todas elas com problemas no telhado, rede de energia e limpeza e roçagem. Saúde e educação são nossas prioridades. Queremos dar um conforto para os alunos. Temos um grande desafio pela frente”, destacou.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.