O Presídio Estadual de Anápolis será ampliado com 150 novas vagas neste ano, que reforçarão a estrutura do sistema carcerário no município. O projeto, que integra o pacote de modernização do sistema prisional do Governo de Goiás, está avaliado em R$ 12,4 milhões. A obra faz parte de um conjunto de ações previstas pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para melhorar a segurança prisional em todo o estado.
A ampliação ocorre em paralelo à construção de três novas unidades prisionais no Estado. A primeira será inaugurada em fevereiro, em Novo Gama, seguida pelas de Caldas Novas e Formosa, previstas para julho. Juntas, essas unidades somarão 1.100 vagas adicionais, com um investimento total de R$ 102 milhões.
De acordo com o diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, os investimentos são fundamentais para que Goiás continue sendo referência em gestão prisional no Brasil. “Essas ações são primordiais para que Goiás siga sendo um modelo de controle e prevenção da criminalidade carcerária, além de promover a ressocialização dos apenados”, afirmou.
Para acompanhar as novas demandas do sistema prisional, o governo estadual também prepara um concurso público para a contratação de 1.600 policiais penais, com previsão de conclusão em 2025. Segundo o diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, os novos servidores passarão por formação na Escola Superior de Polícia Penal. "A unidade foi transformada em escola de governo e é pioneira no país no sistema de gestão prisional", destacou.
BALANÇO
Desde o início da gestão, o governador anunciou uma série de investimentos em novas unidades prisionais e na modernização das já existentes. Em Aparecida de Goiânia, o Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel recebeu 1.600 novas vagas este ano, com investimentos de R$ 110 milhões. As melhorias incluíram equipamentos de última geração, como scanners corporais, e reformas estruturais.
Outras unidades também foram beneficiadas, como a de Senador Canedo, que passou a contar com áreas específicas para atendimento de saúde e educação, com aporte de R$ 669 mil. Já o uso de tornozeleiras eletrônicas foi ampliado para monitorar 10 mil apenados, enquanto 1.950 coletes antibalísticos foram adquiridos para agentes de segurança, representando um investimento de R$ 4,2 milhões.