Política LUPA PESQUISA

Márcio Corrêa lidera e Antônio Gomide cai; Eerizania supera 20% e entra na briga pelo 2º turno

Instituto ouviu 600 eleitores nos dias 26 e 27 de setembro, com margem de erro de 4 p.p. e registro no TSE sob o número GO-00712/2024

01/10/2024 06h54 Atualizada há 2 semanas
Por: Redação
Foto: Montagem/DM Anápolis
Foto: Montagem/DM Anápolis

O candidato a prefeito Márcio Corrêa (PL) lidera as intenções de voto nas eleições deste ano em Anápolis com 32,17%, na estimulada, segundo levantamento de intenção de voto realizada pelo Lupa Instituto de Pesquisa, encomendada pela MV9 Comunicação e Publicidade, que consultou 600 eleitores, nos dias 26 e 27 de setembro. Nesta modalidade de pesquisa, o candidato Antônio Gomide aparece na segunda posição, com 26,50%, 5,67pontos percentuais abaixo do 1º colocado. Na sequência, na 3ª posição, surge a candidata Eerizania Freitas (União Brasil), com 20,33% das intenções de voto, a 6,17% do 2º colocado. Eerizania entra de vez na briga pelo 2º turno das eleições.

O levantamento do Lupa Instituto de Pesquisas foi registrado no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número GO00712/2024. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. Na estimulada, o candidato Hélio da Apae(PSDB) está na 4ª posição, com 3,83%, seguido do candidato José de Lima (PMB), com 3,50%. A pesquisa apurou ainda que 1,50% dos entrevistados disseram que não votam em nenhum dos candidatos e 12,17% disseram que não sabem ou não responderam.

A primeira constatação a partir dos números apresentados nesta pesquisa do Instituto Lupa é que, inevitavelmente, a eleição para prefeito de Anápolis será decidida em segundo turno. Cai por terra qualquer projeção de uma possível definição em primeiro turno. A somatória de intenção de votos de Gomide, Eerizania, Hélio e José de Lima chega a 54,16%, bem acima dos 32,17% apresentados por Márcio Corrêa, líder da pesquisa. Segundo a legislação, para se eleger em 1º turno um candidato deve ter números superiores à soma de todos os demais postulantes.

É possível também observar que a diferença entre os três primeiros colocados na pesquisa é praticamente igual. A porcentagem de pontos que separam Márcio de Gomide (5,67%) é próxima à diferença de Gomide para Eerizania(6,17%). Esse quadro, embora ainda fora da margem de erro, aponta para uma posição de equilíbrio entre os candidatos que ocupam as três primeiras posições da pesquisa estimulada. O que habilita a análise que estime uma disputa acirrada pela vaga no segundo turno da eleição. Ou seja, a 6 dias do pleito, é impossível cravar quem são os dois que passam à próxima fase.

ESPONTÂNEA

Os dados do levantamento do Lupa Instituto de Pesquisas, na modalidade espontânea, apontam situação semelhante à da estimulada. Os donos das três primeiras posições não mudam: Márcio Corrêa (PL) com 28,33%, Antônio Gomide (PT), 23,17%, e Eerizania Freitas (UB), 16,17%.Na sequência vêm Hélio da Apae, com 3,17%; e José de Lima, com 2,83%. Da mesma forma, esses dados asseguram a decisão do pleito em segundo turno. As intenções de Gomide, Eerizania, Hélio e José de Lima somam 45,34%, bem superior aos 28,33% de Márcio, que está na liderança. E a diferença entre ele e a 3ª colocada, Eerizania, é de apenas 12,16 pontos percentuais. Sete pontos separam Eerizania de Gomide.

Na espontânea, o histórico e o conhecimento do candidato em relação ao eleitor é naturalmente um fator de destaque, neste momento de campanha, a 6 dias da eleição. E, neste ponto, aparece outro fator que, geralmente, é considerado decisivo na reta final da eleição: o número de indecisos. Enquanto na estimulada, na pesquisa do Instituto Lupa, o número de indecisos é de 12,17%, na espontânea sobre para 23,83%. Ou seja, mais de um terço dos eleitores não sabe ainda em quem votar no dia 6 de outubro. Percentual que pode decidir a eleição em favor de qualquer um dos postulantes.

REJEIÇÃO

Os dados da rejeição apontada pelo Instituto Lupa nesta pesquisa podem ser analisados a partir da quantidade de indecisos revelada na modalidade espontânea (23,83%) que corre em paralelo à soma dos eleitores que disseram não rejeitar qualquer candidato: 21,50%. As coordenações dos partidos, federações e coligações se debruçam em dados como estes para executar as ações de reta final de campanha, em busca dos indecisos e daqueles que não rejeitam qualquer um dos candidatos.

Segundo o Lupa Instituto de Pesquisas, o candidato que tem a maior rejeição é Antônio Gomide: 29,17%. O segundo mais rejeitado é Márcio Corrêa, que alcança 17,33%. Entre os três mais bem pontuados nas modalidades estimulada e espontânea, a menor rejeição é de Eerizania Freitas: 11,67%. Na sequência vêm Hélio Lopes, com 4,67%, e José de Lima, com 3,17%. De outro lado, o número dos eleitores que rejeitam todos os candidatos é relativamente considerável: 12,5%.

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