A partir desta terça-feira, dia 1º de outubro, os goianos precisarão estar atentos no valor da conta de energia. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a mudança da bandeira tarifária vermelha para patamar 2.
Sendo assim, durante todo o mês de outubro, pelo menos, os consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) pagarão R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Aneel, diversos fatores justificam a decisão.
Um deles é o risco hidrológico (GSF), juntamente com o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) que foram influenciados pelas previsões de baixa afluência para os reservatórios das hidrelétricas e pela elevação do preço do mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro.
Desde abril de 2022, uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada e interrompida em julho de 2024 com bandeira amarela. Em seguida, a bandeira verde retornou em agosto e a vermelha, patamar 1, em setembro.
Este sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel com o objetivo de indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, assim como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
Através dessa metodologia, é possível saber, por exemplo, quando a bandeira está vermelha, podendo adaptar o consumo para reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava mais cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.
No anúncio, a Aneel reforçou a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. Segundo a Agência, a economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo.
Com informações de gov.br.