O mercado de trabalho segue em alta em Anápolis: o mês de agosto teve a abertura de 697 novas vagas formais de trabalho na cidade, um resultado 14% acima do mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, são 7.385 postos de trabalho abertos na cidade com carteira assinada, um crescimento de 92,1% em relação aos oito primeiros meses de 2023.
Em oito meses, Anápolis já tem mais vagas de empregos geradas do que todo o ano passado. Enquanto entre janeiro e dezembro de 2023 foram 4.893 empregos formais abertos, entre janeiro e agosto deste ano foram 7.385 vagas criadas com carteira assinada na cidade.
A Indústria é a grande geradora de novas vagas em 2024, com saldo positivo de 3.213, desbancando o setor de Serviços, tradicionalmente o primeiro colocado na cidade, mas que até agosto conseguiu abrir 2.790 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Os dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, colocam a Construção em terceiro lugar, com abertura de 788 vagas neste ano. A Agropecuária teve saldo negativo, de fechamento de duas vagas entre janeiro e agosto: foram 299 contratações e 301 desligamentos.
Das 7.385 vagas criadas em Anápolis neste ano, 3.889 foram ocupadas por homens e 3.496 por mulheres. Na divisão por grau de instrução, a grande maioria – 5.664 vagas – foram ocupadas por trabalhadores e trabalhadoras com ensino médio completo. Aqueles com fundamental completo ficaram com 134 postos de trabalho criados, enquanto 677 tinham ensino superior completo.
Homens e mulheres entre 18 e 24 anos ocuparam 3.473 das 7.385 vagas geradas. Já aqueles com idade que vão de 30 a 39 anos ocuparam 1.237 vagas. Jovens até 17 anos ocuparam 719 postos de trabalho formais até agosto em Anápolis sendo que o mercado para idosos acima dos 65 anos encolheu: foram 66 vagas fechadas para essa faixa etária nos primeiros oito meses de 2024.
Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais que fazem do grupo 7 da CBO (Classificação Brasileira de Ocupação) representam 3.932 novas vagas geradas até agosto deste ano. São aqueles que estão na indústria extrativa e da construção civil; transformação de metais e de compósitos; fabricação e instalação eletroeletrônica; montadores de aparelhos e instrumentos de precisão e musicais; joalheiros, vidreiros, ceramistas e afins; trabalhadores nas indústrias têxtil, do curtimento, do vestuário e das artes gráficas; trabalhadores das indústrias de madeira e do mobiliário; trabalhadores de funções transversais; e trabalhadores do artesanato.
Já 1.593 novas vagas foram para trabalhadores de serviços e vendedores do comércio em lojas e mercados. Outras 1.504 vagas foram ocupadas por trabalhadores de serviços administrativos. Já 572 novos postos de trabalho abertos foram para profissionais das ciências e artes.
Anápolis tem 113.698 vagas em seu estoque de empregos, que é a quantidade de pessoas com carteira assinada, empregadas tanto no setor público quanto no privado.
Goiás tem saldo positivo em todos os meses
Goiás fechou o mês de agosto com 4.735 novos empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, o estado registra 77.335 novos empregos formais, com saldo positivo em todos os meses de 2024. Com isso, Goiás ajudou o país a atingir o saldo de 1,72 milhão em oito meses, mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas 1,46 milhão de vagas.
Quatro das cinco atividades econômicas pesquisadas tiveram saldo positivo em Goiás no mês de agosto. O destaque ficou com o setor de Serviços, que registrou a abertura de 2.954 novas vagas. Na sequência aparecem Comércio (1.417), Indústria (1.267) e Construção (358). O único setor que registrou retração foi o da Agropecuária (-1.261).
A capital, Goiânia, foi o município com o maior saldo de vagas criadas em agosto no estado, com 2.014 postos com carteira assinada. Isso levou a cidade a um estoque total de 557 mil empregos formais. Na sequência dos cinco municípios com maior variação positiva de vagas no mês aparecem Anápolis (697), Aparecida de Goiânia (365), Rio Verde (274) e Trindade (164).
BRASIL
O Brasil registrou em agosto de 2024 um saldo de 232.513 vagas com carteira assinada. O número representa 22% a mais de empregos formais em comparação a julho, quando o saldo foi de 190 mil. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas avaliadas e nas 27 Unidades Federativas.
O estoque, ou seja, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47,2 milhões, o maior já registrado na série histórica. Isso representa variação de +0,49% em relação a julho, quando, pela primeira vez, o estoque superou 47 milhões de pessoas.
O destaque do mês de agosto foi o setor de Serviços, responsável pela geração de 118.364 postos no mês. A Indústria gerou 51.634 postos, principalmente na Indústria de Transformação (50.915 postos) e o Comércio veio em seguida com 47.761 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 13.372 postos e a Agropecuária apresentou geração de 1.401 postos.