Uma trabalhadora, que prestava serviços para a campanha do candidato a prefeito de Silvânia, Carlão (União Brasil), divulgou um vídeo nas redes sociais narrando uma experiência negativa no comitê de campanha. Segundo o relato, enquanto desempenhava suas funções, ela foi impedida de tomar café e comer um pão.
No vídeo, a mulher faz uma acusação direta contra Carlão, sugerindo que o tratamento diferenciado entre ricos e pobres reflete o perfil do candidato. “Você sabe que eu estava trabalhando para você dentro do seu comitê. E por causa desse maldito pão virou essa 'rilia', né? E você é o prefeito dos ricos, não dos pobres, porque pobre come demais, né?”, diz.
Outro ponto que chamou a atenção no relato foi a menção a uma declaração atribuída à filha do candidato. Segundo a trabalhadora, o tratamento discriminatório de classe social também é reforçado pela filha de Carlão. “É igual ao que a sua filha falou mesmo: pobre e burro têm que comer capim”, afirma.
A trabalhadora declara, ainda, que o episódio marcou uma ruptura não só para ela, mas também para seus familiares, que agora se distanciaram do projeto eleitoral de Carlão. “Você não tem mais o meu voto. Nem o meu e nem o da minha família”, garante. Diante da repercussão, muitos eleitores se revoltaram e manifestaram nas redes que também retiraram seu apoio ao candidato.