O legado de Caiado ao estabelecer que não iria trocar vidas por votos
“Poderíamos ter evitado metade dos mortos. Se tivesse feito a campanha direitinho, falando todos a mesma língua, diminuindo a velocidade de transmissão, teríamos tido um resultado muito melhor”. Essa frase foi dita por Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, ao jornal Estado de Minas, em 8 de maio de 2023, em sua primeira entrevista após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter decretado o fim da emergência sanitária mundial. Em março de 2022, o Brasil concentrava 2,7% da população mundial, mas respondia por 10,7% das mortes por Covid no mundo. Em Goiás, mesmo antes da explosão da pandemia, o governador Ronaldo Caiado (UB) adotou medidas preventivas, de enfrentamento e de apoio aos doentes. As ações de seu governo foram arrojadas, duras e às vezes impopulares, mas necessárias para salvar o máximo de vidas possível. E, além do avanço agressivo natural de um vírus tão letal, ainda teve que enfrentar posições negacionistas, que se arrastavam desde o âmbito nacional até os municípios. Emitiu decretos, ouviu a ciência, promoveu o distanciamento social [única forma de evitar a propagação do vírus], buscou equilibrar as exigências sanitárias com as necessidades econômicas. Numa entrevista concedida ao Jornal Brasil Central, Caiado, ao falar das medidas de isolamento social tomadas por seu governo no ápice da pandemia, que renderam insatisfação de alguns segmentos, reiterou que o foco era “não trocar vidas por voto”. Anápolis foi parceira de primeira hora de Caiado. Foi a cidade que recebeu os repatriados de Wuhan (China) na Base Aérea, quando ninguém mais queria receber. Todos os protocolos emitidos pelo prefeito Roberto Naves (Republicanos) e o comitê sanitário local eram afinados com a orientação do Governo do Estado. Anápolis criou estrutura própria para atender os anapolinos contaminados pelo vírus, abriu dezenas de novas UTIs, e deu suporte para a estrutura estadual. Naves e Caiado estiveram juntos na luta pela aquisição de vacinas, o mais rápido possível, para salvar vidas. Foram Naves e Roberto que aplicaram juntos, em Anápolis, a 1ª dose da vacina contra Covid-19 em Goiás, em 18 de janeiro de 2021, na UBS do Leblon. Depois de tudo, de todos os esforços dos governantes de Goiás e de Anápolis, o que fica é o lamento pelas pessoas que morreram em consequência da Covid; o agradecimento aos heróis que enfrentaram o vírus [profissionais de saúde, bombeiros, servidores públicos, entre outros], e o legado das milhares de vidas salvas em função das ações adotadas, não para dar às pessoas aquilo que elas queriam, mas, sim, aquilo que elas precisavam.
Debate 1
A Rádio Manchester FM e o jornal DM Anápolis, sob coordenação da T10 Mídia, promovem no dia 3 de outubro o mais significativo e decisivo debate da campanha de prefeito em Anápolis. Será a última oportunidade de analisar os candidatos.
Debate 2
Depois da reunião com os representantes dos candidatos [apenas Márcio Corrêa não enviou preposto], que definiu as regras, a coordenação organiza a estrutura do debate, que terá lugar no plenário da Câmara Municipal de Anápolis.
Segundo plano
A mídia goiana repercutiu a visita de Jair Bolsonaro a Anápolis, na terça-feira, 24, e analisou que o ex-presidente focou mais em si, do que na campanha do candidato a prefeito de seu partido na cidade. Baixa adesão popular desanimou Bolsonaro.
Expectativa
Na sessão da Câmara de Anápolis, dia 7 de outubro, já estarão definidos os vereadores reeleitos, os que não conseguiram se reeleger e os novos integrantes do legislativo. Apenas Dra. Trícia, Leandro e Lisieux não buscam reeleição.
Zé Gotinha, símbolo da luta contra a Pólio, por pouco seria aposentado
A partir de novembro deste ano a vacina contra a Poliomielite [paralisia infantil] deixa de ser em gotas, para ser aplicada de forma injetável. As gotinhas vão acabar. Mas, e aí, o Zé Gotinha então vai se aposentar? O Ministério da Saúde já adiantou que, não. Criado nos anos 1980, o Zé Gotinha é uma marca da luta contra a poliomielite. Mas o personagem entrou em campo também para alertar sobre a prevenção de outras doenças imunopreveníveis, como o sarampo. Portanto, ele continua trabalhando em prol da imunização, garante o Ministério da Saúde.