O calor e o tempo seco estão tomando conta de Anápolis que, consecutivamente, tem registrado temperaturas acima dos 30º C e umidade relativa do ar na faixa dos 10%. Por estes motivos, os moradores precisam procurar alternativas para se refrescar e uma das principais é bastante saborosa.
Sorvetes, picolés e alimentos gelados em geral são sempre a opção favorita das crianças e, muitas vezes, dos adultos também. De acordo com Joaquim Rodrigues Netto, dono da Fruttato Gelato, as vendas presenciais mais que dobraram e o delivery praticamente triplicou nesta época do ano, fazendo com que o faturamento aumentasse de forma satisfatória.
“A procura está muito alta, o consumo aumentou devido aos dias quentes que estamos vivendo. Estamos passando por dias muito quentes e os sorvetes e picolés, além de saborosos, aliviam um pouco esse calorão. Tivemos que implantar um novo turno de produção, aumentando o quadro de funcionários, de forma temporária, para suprir a demanda”, destacou.
Segundo ele, em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento das vendas foi de, aproximadamente, 60%. “Estamos sempre buscando inovar, propondo combinações de sabores e brincando com texturas, do crocante ao cremoso”, completou.
Com sorvetes naturais, sem adição de corantes e conservantes, uma das principais características da Fruttato é a atenção especial à tendência mundial de combate à obesidade e uma alimentação balanceada e mais saudável. São oferecidas opções a base leite, base água (sem gordura e sem lactose, para intolerantes e veganos) e base zero (sem açúcar, divididos em com lactose e sem lactose).
Ao todo são mais de 50 sabores de sorvetes naturais e mais de 60 sabores de picolés naturais. “Nossas receitas são exclusivas e tecnicamente balanceadas para obtermos um alimento de elevado valor nutricional”, disse Joaquim.
De acordo com o empresário, por conta da alta demanda e da metodologia de trabalho artesanal utilizada na Fruttato, é necessário se adaptar ao período atual, marcado também por queimadas e escassez de alguns insumos. “Um exemplo é o leite, estamos trazendo de outros países como Argentina e Uruguai para suprir a nossa demanda e devido o alto custo desse insumo nacional”, afirmou.
Joaquim destaca um estudo realizado pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) que mostra uma queda de 31% no volume de amêndoas de cacau nacionais recebidas pelas empresas que fazem a moagem (etapa básica para a manufatura do chocolate), no primeiro trimestre de 2024. Segundo ele, isso é mais uma evidência da crise climática que se alastra pelo Brasil.
“O cacau é a commodity agrícola que mais valorizou em 2024, com um aumento de 191%. A Costa do Marfim, Gana, Camarões e Nigéria, responsáveis por 75% da produção mundial de cacau, estão com os estoques reduzidos desde 1970. O Brasil também sofre os impactos e teve a diminuição do cacau nos últimos anos”, ressaltou.
“Estamos indo para o quarto ano consecutivo de déficit na oferta de cacau. Só neste ano de 2024, espera-se um déficit de 300 a 400 mil toneladas de cacau no mercado”, concluiu o empresário.
Se os humanos sofrem com o calorão, com os pets não é diferente. Pensando nisso, a empresa desenvolveu um produto especial para os bichinhos: o petcolé.
São frutas, legumes e verduras preparadas de modo que somente o pet pode consumir, à base de água, sem adição de açúcar ou outros ingredientes. No Instagram @fruttatogelatoanapolis é possível acompanhar todas as novidades.