O exercício da liberdade religiosa, especificamente em presídios e hospitais em Goiás é tema de uma ação conjunta entre o coordenador da Área de Políticas Públicas e Direitos Humanos, do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público de Goiás (MPGO), Marcelo Machado de Carvalho Miranda; o secretário estadual da Saúde, Rasível dos Reis Santos Júnior, e com o defensor público Tairo Esperanza.
Os três se reuniram na segunda-feira, 2, para tratar do assunto, apresentado ao MP durante uma das reuniões do Grupo de Trabalho Interinstitucional Povos de Terreiro, do qual o MP e Defensoria fazem parte. Foram reportadas dificuldades enfrentadas pelos líderes religiosos em ingressar em presídios e hospitais do Estado, a fim de atender seus fiéis. O Ministério Público atua no sentido de garantir a proteção aos locais de culto e liturgia dos Povos de Terreiro em Goiás.
Ao final da reunião, o secretário de Saúde propôs a criação de um grupo de trabalho específico para debater essas questões. O objetivo é regulamentar a entrada de líderes religiosos de todas as denominações nas unidades hospitalares e, também, presídios goianos. “A proposta busca equilibrar a garantia da segurança dos pacientes com o direito ao exercício da prática religiosa”, destacou o promotor.