Goiás LEVANTAMENTO

Número de domicílios sem televisão cresce pelo terceiro ano consecutivo em Goiás

Em contrapartida, estado é o 2° do país o com o maior percentual de pessoas que tinham celular em 2023

19/08/2024 09h00
Por: Aglys Nadielle
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Goiás registrou, pelo terceiro ano seguido, uma queda no número de residências sem televisão, chegando ao maior percentual da série histórica, iniciada em 2016. Os dados são apontados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (16).

De acordo com o levantamento realizado pelo órgão, em 2023 o estado contava com 190 mil domicílios que não possuíam televisão, o que correspondia a 6,8% do total. Em 2021 o percentual era de 5,2% e em 2022 5,3%.

O volume de domicílios goianos com serviço de televisão por assinatura também teve retração e é o menor da série histórica. Das residências situadas em Goiás, apenas 19,4% têm acesso a televisão por assinatura. No Brasil esse número foi de 25,2%, o menor registrado até o momento nacionalmente.

Por outro lado, o IBGE estima que dos 6,4 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade residentes no estado, 5,9 milhões possuíam telefone móvel celular para uso pessoal, ou seja, 92,3%. Esse é o segundo maior percentual do país, atrás apenas do Distrito Federal, que registrou 93,5% daquela população com posse de telefone móvel celular.

A pesquisa avaliou ainda o perfil da população que tem o aparelho. O levantamento mostra que 93,4% das mulheres possuíam celular, contra 91,2% dos homens, ambos são os maiores percentuais da série histórica. 

Com relação à cor/raça, 93,5% das pessoas autodeclaradas brancas possuíam celular, enquanto 91,8% das pessoas pardas e 91,5% das pessoas pretas tinham o equipamento. Nesse quesito, destaca-se que os percentuais das pessoas brancas e pardas são os maiores da série, enquanto o das pessoas pretas apresentaram uma queda em relação a 2022, quando 92,0% referiram possuir celular. 

Já na avaliação da faixa etária, os dados apontam que com exceção das faixas de 10 a 13 anos e 60 anos ou mais de idade, todas as outras apresentaram percentuais acima de 90% de pessoas com posse de telefone móvel celular no estado em 2023. O destaque vai para as idades de de 14 a 19 anos e de 30 a 39 anos, que apresentaram os maiores percentuais entre todas.

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